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Boavista-Sporting, 0-5 Gyokeres, o amarelo a Diomande e a gestão de Pote: tudo o que disse Rui Borges

NACIONAL28.04.202500:00

Treinador dos leões em conferência de imprensa no final da goleada aos axadrezados

— A equipa já entrou a ganhar quando viu a onda verde gigante que o mister tinha pedido. Incentivou a equipa para uma exibição de luxo?

— Sem dúvida. Começou ontem na saída de Alvalade, na chegada e na saída do hotel, na chegada ao Bessa e durante o jogo. Torna-se fácil quando, de forma individual, as pessoas acreditam em nós. O ambiente é diferente e leva a que os desafios se tornem conquistas. É isso que nos têm feito sentir. Os adeptos acreditam em nós como nós acreditamos. Quando existe essa confiança total, torna-se tudo muito diferente. É explícito em campo a energia que há fora e que passa para dentro e a energia que passa de dentro para fora. Isso faz a diferença. Não há palavras para descrever o que os adeptos nos têm dado. E vão continuar a dar porque estamos todos no mesmo foco.

— Ainda sobre as declarações do presidente. Pretendeu dar alguma intranquilidade ou confiança à equipa? Um resultado mau pode mudar tudo o que se viu nas bancadas?

— Já falei ontem. O presidente fez um comunicado, valorizou merecidamente todo o grupo, os jogadores, treinadores e adeptos. Valorizou-os muito e bem. Eles merecem. Não é para nos fazermos de coitadinhos, é olhar para as coisas como elas são. Podem ver a diferença. Não quer dizer que vamos ser os melhores do mundo, mas é diferente quando estamos todos. O presidente valorizou o sacrífico, rigor e compromisso de todo o grupo até hoje. E será assim até ao fim. Este grupo é incrível, nunca me cansarei de dizer. E merece muito ser feliz.

Diomande viu amarelo e não joga com o Gil. No jogo do Benfica, o Carreras também viu amarelo. Ambos limpam para o dérbi. É um dérbi que está a ser jogado fora de campo?

— Foi contingência do jogo. Estou a pensar no Gil Vicente, o próximo jogo é o mais importante. O Gil já assegurou a manutenção, vai jogar de forma tranquila e temos de estar comprometidos e focados no próximo jogo.

Treinador do Sporting salientou importância de gerir condição física do criativo
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— Preocupa-o se num jogo em que o adversário conseguir anular o Gyokeres, a equipa se ressinta?
— Pontos fracos do Viktor? Ainda não descobri nenhum. Ele é um animal competitivo, no bom sentido, dá muito à equipa. O meu maior foco não são os golos. Sei que ele vai marcar golos assim como todos os colegas. Ele é obcecado por isso. Foco-me no resto. Na primeira parte vi-o comprometido com comportamentos defensivos, deixa-me feliz vê-lo ligado à equipa. Ele dá muito à equipa, mas sabe que a equipa precisa dele em muitos momentos. A ligação do grupo é fantástica. Ele vai continuar a fazer golos com toda a certeza.

Hjulmand viu amarelo e é um dos jogadores em risco para os próximos jogos. Pondera não o utilizar no próximo jogo?

— Querem falar do Benfica enquanto eu quero falar do Gil Vicente. Está à bica como está o Matheus Reis. Logo se vê. Não adianta falar do Benfica quando o próximo jogo é com o Gil.

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— Foi uma noite perfeita pela exibição, pelo resultado e pelos golos do Gyokeres. Parece que o Sporting anda taco a taco com o Benfica nos golos marcados. O que é que isso quer dizer?

— Foi uma noite perfeita pelos adeptos. Falo por mim, é impossível não ficar arrepiado com o que me fazem sentir. Os jogadores sentem o mesmo que eu. Foi uma noite perfeita nesse sentido. A equipa está a crescer em qualidade de jogo, está a ser mais consistente e percebe os momentos em que tem de acelerar ou não. Foi uma noite muito boa por tudo. Se não fossem os golos do Viktor, seria de outro qualquer e seria perfeito na mesma. Se calhar para ele não foi perfeita porque teve oportunidades para marcar mais. Foi uma boa exibição coletiva.

— Pote voltou a fazer apenas 45m, faz parte da gestão do jogador?

— A gestão tem que ver com ele e com o que sente. O Pote esteve de fora cinco meses. É difícil. Não teve uma semana inteira para recuperar dos 45 minutos que fez em Paços. Temos de ter algum cuidado com ele, senão pode chiar num outro sítio, como se costuma dizer. Temos de ter cuidado na parte física, queremo-lo connosco. Precisamos dele, ele vai ser importante no tempo que jogar. O que me importa é que ele está ligado. É honesto, conhece o seu corpo e ajuda-nos a tomar decisões. É o equilíbrio que temos tido juntamente com o atleta para tirarmos o melhor dele durante o tempo que for.

Na crista da onda surfou um leão de mão cheia (crónica)

27 abril 2025, 23:04

Na crista da onda surfou um leão de mão cheia (crónica)

Foi gigante (quase 15 mil sportinguistas no Bessa) a maré que empurrou o Sporting, que contou com uma espécie de Garrett McNamara sueco a destruir a defesa do Boavista. Mais quatro de Gyokeres que decidiu um jogo de sentido único e elevada nota artística. E com ‘manita’ de golos o leão fica na liderança