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Arouca-Boavista, 2-1 Destaques do Arouca: Rafa Mújica e Weverson foram os redentores de Cristo
Ponta de lança e lateral-esquerdo fizeram o que o avançado não conseguiu fazer; Tiago Esgaio às direitas e Pedro Santos a ditar leis ao centro; Arruabarrena respondeu quando foi chamado à ação
Melhor em campo: Rafa Mújica
Os pontas de lança de elevado calibre são assim: à mínima oportunidade… faturam. O goleador espanhol aproveitou uma sobra no coração da área e, sem pedir licença, rematou de primeira para colocar os arouquenses na frente do marcador. Além desse momento, esteve sempre muito envolvido nas dinâmicas ofensivas da equipa, como é seu timbre.
Quando tudo fazia prever que Arruabarrena iria ter uma tarde sem sobressaltos, eis que o uruguaio foi obrigado a aplicar-se no segundo tempo, período em que os axadrezados tiveram algumas aproximações perigosas à sua baliza. O guarda-redes arouquense disse presente e evitou males maiores.
Nas laterais pontificaram dois jogadores em bom nível. Tiago Esgaio foi, como sempre, certinho, e Weverson voltou a demonstrar apetência pelo ataque, conseguindo, desta feita, fazer o que nunca tinha feito desde que chegou ao Arouca: marcar um golo.
Pedro Santos foi o motor da equipa no setor intermediário, sendo que Jason e Morlaye Sylla, pelos corredores, tiveram prestações irregulares: colecionaram bons momentos, mas desapareceram em alguns períodos.
Cristo González foi, literalmente, o azarado da tarde e dificilmente esquecerá esta partida. Voltará a falhar dois penáltis no mesmo jogo? Não é crível…
As notas dos jogadores do Arouca:
Arruabarrena (6), Tiago Esgaio (6), Robson (4), Javi Montero (5), Weverson (6), David Simão (5), Pedro Santos (6), Jason (5), Cristo González (4), Morlaye Sylla (5), Rafa Mújica (7), Eboué Kouassi (5), Milovanov (5), Oriol Busquets (-) e Miguel Puche (-)
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