Brilha em Famalicão e antigo técnico no FC Porto projeta: «Está cada vez melhor e pode chegar à Seleção A»
Que grande época está a fazer Rodrigo Pinheiro. Sim, está a fazer. Porque o campeonato já acabou, mas o jovem lateral-direito ainda está em competição, agora ao serviço da seleção de sub-21, que está na Eslováquia a disputar a fase final do Europeu da referida categoria.
Depois de terminar a sua formação no FC Porto - processo que tinha sido iniciado no Vitória de Guimarães -, Rodrigo Pinheiro assentou arraiais na equipa B dos dragões, onde esteve durante cinco épocas e manteve sempre a bitola elevada. Terminada essa campanha, foi tempo de rumar ao principal escalão do futebol português, portas que foram abertas, este ano, pelo Famalicão.
Foi em Vila Nova que o jovem, de apenas 22 anos, se afirmou na elite, agarrando rapidamente um lugar no onze dos minhotos, contabilizando 30 jogos e duas assistências. Foi um dos indiscutíveis e esse facto não surpreende quem tão bem o conhece, como é o caso de António Folha.
Em declarações exclusivas a A BOLA, o ex-técnico de Rodrigo Pinheiro no FC Porto B reforça a sua convicção sobre o jogador.
«Não me surpreende minimamente a temporada que o Rodrigo está a fazer. Tem muito talento e ainda muito para dar. Já chegou a um patamar de Liga, ainda para mais num clube como o Famalicão, que tem um excelente projeto e uma belíssima estrutura, e ainda vai chegar muito longe. É muito focado nas tarefas e tem uma tremenda dedicação à profissão», analisa o antigo extremo.
E todos estes elogios surgem através de um conhecimento profundo: «Já na altura do FC Porto lhe reconhecia tudo isso. Esteve alguns anos na equipa B e foi sempre evoluindo. Trabalhou muito para chegar a este patamar. O nosso contexto no FC Porto era de grande exigência para fazermos evoluir jogadores e o Rodrigo foi mais um. Mostrou que estava preparado e agora é andar [risos].»
Rodrigo Pinheiro esteve também em destaque na passada quarta-feira, ao apontar um dos golos do triunfo (4-0) dos sub-21 diante da Geórgia, e o trajeto internacional do lateral promete ser ainda maior.
«Chegar à Seleção A? Como qualquer jogador da idade dele, tem de ter essa aspiração. Nunca é fácil, porque o leque de escolhas é de enorme dimensão e qualidade, mas é algo que tem toda a lógica. O Rodrigo está cada vez melhor e pode mesmo chegar à Seleção Nacional», garante António Folha.