Benquerença, 15 anos após a polémica em San Siro: «Nada tenho a dizer»
Atuação do árbitro português na 1.ª mão da Champions, em 2010, entre Inter, de José Mourinho, e Barcelona, foi fortemente criticada
A 1.ª mão da última meia-final da Liga dos Campeões entre Inter , de José Mourinho (que conquistaria o título europeu dias depois) e Barcelona, jogada a 20 de abril de 2010, em San Siro, ficou marcada pela erupção do vulcão islandês Eyjafjallajokull, que paralisou o tráfego aéreo e obrigou os catalães a viagem de cerca de mil quilómetros de autocarro, mas também por uma arbitragem menos conseguida por parte do português Olegário Benquerença.
Rezam as crónicas do As que que o antigo árbitro terá inventado um fora de jogo a Milito, aos nove minutos, quando o argentino se isolava frente a Valdés; dois minutos depois, Eto'o desarmou legalmente Keita, ficando em boa posição para marcar e Benquerença assinalou falta ao camaronês e mostrou-lhe o cartão amarelo por ter afastado a bola; aos 61', Milito, em fora de jogo, fez o 3-1, sem que o leiriense o assinalasse; aos 66', não expulsou Messi, que atingiu Maicon com o ombro, tendo o brasileiro saído de maca e a sangrar; e, já no final do jogo, Piqué, na posição de ponta de lança, foi derrubado dentro da área e Benquerença não assinalou o penálti devido.
Passados 15 anos, o Mundo Deportivo contactou Olegário Benquerença, de 55 anos, hoje a desempenhar aquela que sempre foi a sua principal profissão, mediador de seguros: «Nada tenho a dizer ou que deva esclarecer.»
Instado a recordar o referido jogo, Benquerença não deu azo a mais conversa: «Não gosto de falar com jornalistas de uma maneira geral. Obrigado pela ligação. São todos muito sérios, podem ficar com vossa seriedade e com tudo o que disseram e continuar a fazer o vosso trabalho. Eu fico muito bem, também.»
Sugestão de vídeo:
Apostava tudo em que este tem um apito dourado tatuado nas nalgas. Era um dos do sistema dos corruptos do poto