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21 janeiro 2024, 15:58
SC Braga: Al Musrati apto para o Sporting e Bruma para o onze
Médio líbio está de volta às opções mais de um mês depois; avançado português está totalmente recuperado e deve entrar de início frente ao Sporting.
Artur Jorge, técnico do SC Braga. (Foto: IMAGO)
As críticas, André Horta, Castro: tudo o que disse Artur Jorge na antevisão ao jogo com o Sporting
Artur Jorge, treinador do SC Braga, fez a antevisão à partida das meias-finais da Taça da Liga, esta terça-feira, às 19.45 horas, em Leiria
Sporting é líder do campeonato e tem assinalado boas exibições. O que é que o SC Braga tem de fazer para ultrapassar este adversário?
Teremos de fazer muito e muito de tudo. Vamos ter pela frente um Sporting que é nesta altura uma equipa que tem demonstrado toda a sua qualidade, muito motivada e que é candidata a todos os troféus de Portugal. Temos de acreditar no processo para contrariar o que estava a dizer. Que possamos fazer um bom jogo e que possamos disputá-lo, sendo que vão estar frente-a-frente duas equipas ambiciosas e de futebol positivo. Queremos estar nas decisões, a decisão é no sábado e é aí que queremos estar.
Depois dos maus resultados, a vitória em Famalicão trouxe confiança à equipa? Pretende capitalizar esse momento?
Sabíamos que íamos ter um mês de grande intensidade competitiva e de grande dificuldade acima de tudo, e num curto espaço de tempo tivemos resultados que não queríamos, era extremamente importante em cada um dos jogos entrarmos rapidamente no rumo das vitórias. Em Famalicão conseguimos e era importante para podermos capitalizar nos próximos jogos.
Gyokeres é um jogador que tem dado nas vistas. Merece alguma atenção especial por parte do SC Braga?
É um jogador de destaque na equipa do Sporting que tem feito a diferença nas ações ofensivas, naquilo que desgasta as defesas contrárias e está acima da média, não tenho problemas em analisá-lo, mas o SC Braga também tem de conseguir colocar as suas armas. Jogar com as emoções e espero um Sporting que lidera o campeonato e isso é o que os seus adeptos pretendem, mas de certeza que amanhã vai dar tudo para estar na final. Na preparação para o jogo, não individualizamos tanto, mas tivemos o foco naquilo que valem enquanto coletivo.
O Sporting acentuou a veia goleadora nos últimos jogos e fez algumas alterações com a inclusão do Trincão e o Pote mais baixo no terreno. O que espera encontrar?
Honestamente, a haver alguma alteração será a entrada do Edwards no lugar do Trincão, não acredito que o Ruben faça mais mexidas. Pois, o Pote vai continuar mais baixo. Preparamo-nos para isso, para a forma como vão apresentar um meio-campo com um jogador mais fixo e com o Pedro mais à vontade.
Al Musrati e Bruma estão aptos? Como lida com as críticas de que o SC Braga falha constantemente frente aos grandes do futebol nacional?
As críticas fazem parte daquilo que é o trabalho, já tive oportunidade de falar sobre isso. Temos de fazer o nosso melhor em todos os jogos. Temos de olhar para o adversário de uma forma igual, não é o facto de podermos vencer um adversário mais forte que nos traz a motivação. Mas, normalmente na altura das decisões estão os mais fortes e é aí que queremos estar. Também tivemos, na altura, a situação em que podíamos passar para frente com os quatro primeiros a jogarem entre si, depois para Taça também frente a um rival como o Benfica. Estamos preparados. Sabemos que nestes confrontos se podem decidir troféus e por vezes campeonatos, temos de melhorar esse registo e temos de ter a capacidade para ganharmos esses jogos. Quero ter toda a gente, Al Musrati, Banza e Niakaté, pois temos de contar com todos e com os melhores, pois estamos num contexto de grande exigência. Aguardemos por amanhã para ver o que vai acontecer. Pois estamos em processo de recuperação de alguns jogadores, como o Álvaro Djaló que já está melhor, após os últimos jogos e do Bruma que entrou em Famalicão e que vem nesse processo de alcançar as melhores condições físicas.
Nesta final four da Taça da Liga e depois de ter estado na final da Taça de Portugal do ano passado, tem mais uma oportunidade de conquistar um troféu. Como vê isso a nível pessoal e se espera um jogo diferente daquele em Braga para o campeonato?
Para mim e para o clube tem uma importância muito grande. O trabalho é balizado por aquilo que são as conquistas e quando são materiais melhor ainda. Já tive oportunidade de estar na final da Taça e agora procuro estar na da Taça da Liga, para juntar ao meu percurso aqui dentro um troféu. Mas, o Sporting é um adversário muito difícil de superar. Espero um jogo diferente que começa logo pelas ausências de jogadores que já não temos do nosso lado, como o André Horta, Niakaté e Bruma que está a voltar agora. Logo aí há diferenças, mas o que vamos procurar fazer não foge da identidade do SC Braga e vamos tentar, depois de termos empatado aqui em casa, procurar vencer, pois neste jogo não serve o empate.
O Sporting tem sido um adversário incómodo. Exige alguma preparação mental diferente? A saída do André Horta foi o jogador que pediu? Como foi esse processo?
A preparação não muda muito, em relação ao que temos feito, pois estamos a competir de quatro em quatro dias, a intervenção de motivação fez mais sentido quando passamos os três jogos sem ganhar. Esta vitória conseguida em Famalicão trouxe uma carga emocional que ajuda a equipa. Sabemos que são jogos de grande motivação competitiva, de enorme visibilidade que dá acesso à final e que permite disputar um troféu. A ambição tem de estar nos limites, pois permite ganhar um troféu e temos de ir à procura disso. Duas situações muito idênticas, a do André Horta e do Castro. São dois jogadores que estimo e são uns profissionais de exceção. Encontramos uma solução, pois havia excesso de jogadores para essas posições e foi mais para o bem deles. Vimos soluções e mais no caso do André que foi um empréstimo, que possa valorizar com tempo de jogo, pois é um bom ativo do clube. Teve a oportunidades de jogar e cumpriu, noutros jogos não tanto. O que tivemos foi o aumento da competitividade interna, com as chegadas do Zalazar e do Vítor Carvalho, e fechou-se o espaço para que o André pudesse ter mais tempo de jogo, como desejaria.
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