Abramovich quebra o silêncio sobre polémica venda do Chelsea
Oligarca russo deu entrevista e assunto faz parte do livro que será lançado no verão
Roman Abramovich comentou pela primeira vez a venda forçada do Chelsea. O antigo proprietário dos blues, que conduziu o clube ao período mais bem-sucedido da sua história, concedeu a sua primeira série de entrevistas desde que falou à Forbes em 2021, para um novo livro com lançamento previsto para este verão.
O oligarca russo continua sancionado pelo governo do Reino Unido devido a alegadas ligações ao presidente russo, Vladimir Putin: inicialmente foi punido pelo governo conservador de Boris Johnson após a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, ficando com os ativos congelados e vendo-se forçado a vender o clube inglês — o processo terminou quando o consórcio formado por Todd Boehly e o fundo de investimento Clearlake Capital adquiriu o emblema de Stamford Bridge em maio desse ano.
Abramovich realizou duas entrevistas sobre a venda, uma em Abu Dhabi, em janeiro, e outra em Istambul (onde passa grande parte do seu tempo), um ano antes, nas quais aborda a venda, as sanções que lhe foram impostas, a participação no anterior processo de paz e o alegado envenenamento em março de 2022 — os seus comentários serão incluídos num novo livro dedicado à venda forçada dos blues, escrito por Nick Purewal.
Segundo o antigo jogador Obi Mikel, Abramovich ficou triste por ter abdicado do Chelsea: «Ele não está feliz por ter perdido o seu bebé, porque o Chelsea era o seu clube de futebol. Ele preocupava-se realmente com o clube, não apenas com os jogadores, mas também com os adeptos.»
A era de Abramovich no clube começou quando o ex-político comprou o clube em 2003. A equipa de Stamford Bridge conquistou a impressionante marca de 21 títulos importantes durante este período, incluindo cinco títulos da Premier League, cinco Taças de Inglaterra, duas UEFA Champions League e duas Europa League.
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