5 março 2025, 19:13
Moção de censura ao Governo foi chumbada, mas há eleições à vista
Vai avançar uma moção de confiança que deve ser também chumbada, e o Presidente da República deve falar aos portugueses ainda esta quarta-feira
Presidente da República quebrou o silêncio sobre a crise política
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou ao país e abordou o chumbo da moção de censura no Parlamento e a situação política em Portugal. Marcelo Rebelo de Sousa apontou mesmo para eleições antecipadas entre 11 e 18 de maio.
5 março 2025, 19:13
Vai avançar uma moção de confiança que deve ser também chumbada, e o Presidente da República deve falar aos portugueses ainda esta quarta-feira
«Este é um processo muito curto e rápido que começou há cerca de um mês. Começa na base de uma série de dúvidas suscitadas pela comunicação social concentradas com o primeiro-ministro», começou por dizer.
«Houve as primeiras respostas do primeiro-ministro e, logo de seguida, no dia 18, é anunciada a moção de censura do partido Chega. O primeiro-ministro pensa que esclareceu suficientemente. Há quem pense nos partidos da oposição que não. A democracia funciona assim», referiu, antes de falar na moção de confiança ao Governo.
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«Agora, vou esperar pelo debate e votação da moção de confiança. Se for rejeitada, naturalmente que imediatamente convocarei os partidos políticos, se possível, no dia seguinte e o Conselho de Estado para dois dias depois», disse.
Caso o cenário de eleições antecipadas se confirme, o chefe de Estado prevê que o calendário aponte para maio, com a primeira data possível entre 11 e 18 desse mês.
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«É muito raro haver uma sucessão de duas moções de censura discutidas em 15 dias. E uma moção de confiança apresentada em cima da última moção de censura. É muita realidade política nova ao mesmo tempo para os portugueses que viviam um clima, essencialmente, de estabilidade», disse ainda o Presidente.
Questionado sobre se Luís Montenegro tinha legitimidade política para continuar no cargo de primeiro-ministro, Marcelo Rebelo de Sousa foi evasivo: «Não vou agora estar no meio de um processo que envolve a Assembleia da República estar a questionar aquilo que neste momento é uma legitimidade baseada numa investidura realizada há um ano e tal, que durou até este momento, que passou dois testes, duas moções de censura e que toma a iniciativa de uma moção de confiança.»
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