Cruzeiro «Faltou energia e agressividade»

Pepa, treinador do Cruzeiro, não ficou agradado nem com a exibição da equipa de Belo Horizonte, nem com o resultado (0-0) da formação de Minas Gerais este domingo, na receção ao Coritiba, no Estádio Mineirão (15.ª jornada da Série A do Brasileirão).

«Logo no início percebi que as coisas não nos estavam a correr bem, a atuação da equipa não estava a ser satisfatória. Salvou-se o Rafael Cabral [guarda-redes], que esteve a um nível normal, acima média, até eu. Todo o resto, foi um dia mau para nós. Tentámos dar mais energia, mudar mais cedo, mas a verdade é que, no segundo tempo, o jogo ficou ‘picado’ e continuámos com a mesma intensidade. Quando queremos ganhar a todo o custo, pagamos caro», resumiu o treinador português, de 42 anos, que orienta a ‘raposa’, neste dia alvo de sonoros assobios e um coro de protestos dos próprios adeptos do clube mineiro, que, na inversa, aplaudiram a estreia do guardião Edu... pelo Coritiba, ainda em prostesto.

«Somámos apenas um ponto, quando queríamos os três pontos. Mas a verdade é que estivemos longe do que queríamos fazer. Temos de aceitar o resultado», sublinhou Pepa aos jornalistas brasileiros na conferência de imprensa após o jogo, à Rádio Itatiaia, citado na MSB Esportes.

«Foi um mau jogo da nossa parte. Mau, mau, mau! Faltou energia, por isso estava a ser tão ruim. Tínhamos sido agressivos nos últimos jogos, mas, quando percebemos que estávamos num dia mau, começámos a perder os duelos individuais. Faltou ‘agredir’ os rivais, mais energia, mais agressividade. Então a segunda parte, se não foi um caos… foi muito má. Quisemos resolver o jogo individualmente, o que gerou precipitação, ansiedade. Temos de ser um coletivo», concluiu.