Ucrânia renuncia à candidatura

Mundial 2030 Ucrânia renuncia à candidatura

INTERNACIONAL07.04.202307:30

A Ucrânia vai anunciar, em breve, apurou A BOLA, que não pretende integrar a candidatura à organização do Campeonato do Mundo de 2030. Portugal, Espanha e Marrocos, candidatos em conjunto, são, assim, os países que continuam a personificar o desejo de trazer para o extremo oeste da Europa e norte de África o Mundial daqui a sete anos. Em causa a possibilidade da competição ser disputada em mais de um país pela terceira vez, após Coreia do Sul/Japão, em 2002, e Canadá/Estados Unidos e México, em 2026.


Durante o 47.º Congresso da UEFA, anteontem, em Lisboa, no discurso de boas-vindas aos participantes, estranhou que António Costa, primeiro-ministro português, quando se referiu à candidatura, colocasse no mesmo patamar Portugal, Espanha, Marrocos e Ucrânia no que concerne à responsabilidade de organizar a prova.

Logo de seguida, Fernando Gomes, líder da Federação Portuguesa de Futebol, foi pelo mesmo caminho, mas certo, certo é que os ucranianos - vítimas da invasão russa que combatem numa guerra sangrenta há mais de um ano - não verão confirmada intenção expressa a 5 de outubro de 2022. Nesse dia, recorde-se, Portugal e Espanha incorporaram a Ucrânia na candidatura, à data, apenas ibérica, pois Marrocos só se juntou ao projeto a 14 de março último.


Mais duas candidaturas conjuntas, entretanto, estão na luta, cujo vencedor será conhecido em 2024:  Uruguai/Argentina/Chile/Paraguai e Egito/Grécia/Arábia Saudita.


CAF apoia via Marrocos


O Comité Executivo da Confederação Africana de Futebol (CAF) decidiu, por unanimidade, apoiar Marrocos e, por arrasto, Portugal e Espanha, na candidatura à organização do Mundial de 2030, 100 anos depois da edição inaugural, conquistada pelo Uruguai a jogar em casa.


«A candidatura de Marrocos é a candidatura do continente africano», congratulou-se  o sul-africano Patrice Motsepe, presidente da CAF desde março de 2021. Em 22 Campeonatos do Mundo, só um se realizou em África, em 2010, na África do Sul - os restantes foram na Europa (11), América do Sul (5), América do Norte, Central e Caraíbas (3) e Ásia (2).