Sporting «Paulinho? Agora cantam a música dele, é uma montanha-russa»

Paulinho foi um dos temas na conferência de imprensa de Rúben Amorim e o treinador do Sporting comparou o futebol e a situação do avançado com uma montanha-russa.

«A vida tem vários momentos. Quando foi criticado era porque não estava a render. Agora que está a render e toda a gente está entusiasmada e cantam a música dele. É uma montanha-russa. Tem de perceber que a fase boa pode passar. Merece o que está a passar. Está noutra posição. Fez o seu trabalho e está a marcar golos. O que me interessa é o trabalho», atirou.

O técnico falou ainda sobre as contratações e o facto de os verdes e brancos terem mais cinco pontos em comparação com o campeonato da época passada, também à terceira jornada.

«Estamos satisfeitos. Ganhámos os três jogos. Nunca estou descansado. Sempre stressado. Quando sair vou estar já a pensar no próximo jogo. Olhando para a nossa equipa, mesmo a base está mais adulta. Os novos jogadores encaixaram bem e nesse aspeto estou mais contente. Esses cinco pontos são uma grande diferença no início. É continuar e temos um jogo difícil na próxima semana», referiu.

Rúben Amorim garantiu que não se sentiu teletransportado para a temporada transata dada a ineficácia da equipa nesta partida com o Famalicão.

«Não me senti transportado, porque há qualquer coisa no ar diferente. A esperança dos adeptos… No ano passado perdemos muitos pontos, os adeptos estavam desiludidos. O mesmo stress e há algo diferente. Faz parte. Senti, como nos jogos anteriores, que íamos vencer. O stress foi o mesmo», disse, negando sofrer por antecipação:

«Tivemos um jogo controlado com o Vizela e depois foi um sofrimento até ao fim. Não sofro por antecipação. Casa pia nunca senti, Vizela foi o que foi. Hoje senti a equipa competente. Não sofro por antecipação, mas sofro nos 100 minutos de jogo», completou.