Hjulmand terá de passar por Bragança para chegar ao onze

Sporting Hjulmand terá de passar por Bragança para chegar ao onze

NACIONAL22.08.202319:44

Bragança é uma cidade transmontana na fronteira com Espanha e fica claramente afastada dos centros de decisão e das cidades mais centrais do país, tendo as suas acessibilidades melhorado nos últimos anos por via da construção de diversas autoestradas. Para quem more nos grandes centros, continua a ser um pouco complicado e moroso lá chegar, não constituindo tarefa fácil.


Tarefa fácil também não se perspetiva a do dinamarquês Morten Hjulmand em chegar ao onze, depois da recuperação de Daniel…Bragança, que ontem regressou aos trabalhos sem limitações depois de uma semana  e meia afastado devido a uma traumatismo na grelha costal sofrido no jogo da primeira jornada diante do Vizela, mazela que lhe provocou muita dor.
Agora, olhando para o encontro com o Famalicão, Rúben Amorim balançará entre os dois para ocupar a vaga no meio-campo ocupado pelo retornado Pedro Gonçalves na partida com o Casa Pia.


Os 18 milhões de euros pagos pelo Sporting ao Lecce pelo passe de Hjulmand não são um salvo conduto do dinamarquês para o onze, mas significam que a aposta dos leões no escandinavo é alta e, mais cedo ou mais tarde, será titular.


Daniel Bragança, português de 24 anos, por seu turno, vive a sua época de renascimento depois de ter passado toda a de 2022/2023 lesionado por força duma rotura do ligamento lateral interno do joelho direito que o levou à mesa de operações.
Em termos de características, Hjulmand é mais posicional e prefere a posição 6 à frente da defesa, enquanto Bragança é mais de transporte, mais vocacionado para a 8, embora também podendo jogar a trinco.


Partindo do pressuposto que Hidemasa Morita se manterá como um dos homens da zona nevrálgica do terreno, restando saber quem lhe fará companhia? Hjulmand ou Bragança. Se a opção for pelo dinamarquês 25 anos, tal quererá dizer que Amorim apostará numa equipa mais equilibrada, de pendor ofensivo mas muito atenta à resposta dos famalicenses que, como se sabe, são perigosos na transição defesa-ataque.


A escolha do número 23 traduzir-se-á num desenho mais ofensivo, privilegiando a posse de  para o domínio e controlo da partida, tentando encostar às cordas o Famalicão logo desde uma fase precoce da partida.