Kipchoge, o pré-biónico
Onde está o limite do ser humano? A pergunta fazia manchete no jornal desportivo espanhol Marca a propósito do novo recorde do mundo da maratona, batido no domingo pelo queniano Eliud Kipchoge, em Berlim: 2.01. 19 horas, retirando 1.18 minutos à anterior melhor marca. O atleta de 33 anos entrou, diretamente, no mesmo clube de Usain Bolt quando o jamaicano bateu o recorde dos 200 metros (19,19 s) dos Mundiais de Berlim (feliz a cidade que fica assim na história), em 2009, quando correu os primeiros 100 metros em curva em 9,92 segundos - o mesmo tempo que Carl Lewis fizera nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988, nos... 100 metros. Duas corridas einsteinianas que desafiaram leis e criaram novos paradigmas . O desporto tem sido um espelho da evolução do Homem enquanto espécie nos últimos 20/30 anos. Há por aí muitos mais exemplos. A minha dúvida já não é saber se a barreira das duas horas na maratona vai cair; é saber quando. Será seguramente ainda antes de nos tornarmos todos biónicos.
Bruno Alves
Itália não é só Cristiano Ronaldo. Aos 36 anos continua titular no Parma, um clube renascido com Nevio Scala a presidente e Hernán Crespo a vice-presidente. Boas companhias.
Os críticos de Renato
Gozar com o fracasso de Renato Sanches no Bayern chegou a ser desporto nacional e revelador da mais doentia clubite. Terá ontem o internacional português convencido os críticos?
A rábula dos árbitros
Há um constante clima de tensão entre a Liga e a FPF. A rábula do quem tem a culpa por não haver videoárbitro na Taça da Liga interessa a poucos mas influencia (e prejudica) muitos.