FIA endurece regra para as asas traseiras dos carros de Fórmula 1
A Federação Internacional do Automóvel (FIA) anunciou que os testes de deflexão das asas traseiras dos carros de Fórmula 1 previstos para o Grande Prémio da China, no próximo fim de semana, serão mais rigorosos, após analisar imagens daqueles componentes dos monolugares em Melbourne, na primeira prova da temporada.
Com o propósito de impedir que as equipas possam beneficiar da aerodinâmica, aumentando a deflexão dos componentes das asas para atingir um efeito que foi denominado de mini-DRS (permitir superior velocidade de ponta), a FIA informou as equipas, durante a pré-temporada, que iria impor testes de carga mais rigorosos.
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As restrições às deflexões na asa dianteira serão introduzidas a partir do Grande Prémio de Espanha, no final de maio, mas as que se referem à asa traseira já estão em vigor desde o início da temporada, no Grande Prémio da Austrália, no fim de semana transato.
No entanto, depois de analisar em detalhe imagens dos carros a rodarem em Melbourne, a FIA decidiu endurecer as regras da asa traseira para os testes na China, constatando que as equipas ainda estão a explorar a flexão da asa mais do que o pretendido.
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Assim, o organismo decidiu reduzir a medida máxima do espaço entre o plano principal e o flap (DRS) da asa traseira de 2 mm para 0,5 mm, quando submetido a 75 kg de carga vertical.
A FIA disse que todas as equipas foram informadas na manhã de segunda-feira sobre a decisão de rever a sua diretiva técnica e esclareceu ainda que todos os carros foram considerados conformes durante o fim de semana do Grande Prémio da Austrália.