Sinner bateu Djokovic e está pela primeira vez na final de Wimbledon. IMAGO

Sinner acaba com sonho de Djokovic e é melhor comprar pipocas para a final com Alcaraz

Com o coração dividido entre o simpático Djokovic à procura do 25.º título de Grande Slam e o introvertido número 1 mundial, venceu o italiano Jannik Sinner que seguiu para a final onde tem, à sua espera, o seu maior pesadelo

Não foi preciso esperar muito para saber qual o adversário de Carlos Alcaraz na final do torneio de Wimbledon que se joga domingo. Jannik Sinner garantiu o lugar na sua primeira final do mais antigo torneio de ténis do Mundo após 1h55, o tempo que precisou para aplicar 6/3, 6/3 e 6/4 a Novak Djokovic, 38 anos, na segunda meia final do dia.

Djokovic corria atrás do 25.º título de Grand Slam na impressionante carreira, mas o italiano, n.º 1 do Mundo, e 15 anos mais novo do que o sérvio, não lhe deu grandes hipóteses, exceto quando Nole, no terceiro set esboçou uma reação e chegou aos 3-0. Mas foi sol de pouca dura e Sinner, que ainda não esqueceu o pesadelo que viveu na final de Roland Garros frente a Alcaraz, partiu para o triunfo.

Bicampeão do Openda Austrália (2024 e 2025) e campeão do US Open (2024), Sinner vai agora atrás do primeiro troféu na relva do All England Club. Uma tarefa que não se adivinha fácil, mas que promete colar toda a gente aos ecrãs, já que pela frente terá o espanhol Carlitos Alcaraz, n.º 2 do Mundo e bicampeão em Wimbledon.

E isto não bastasse para tornar o duelo emocionante, a recente final em Roland Garros que Sinner perder quando ninguém esperava e que até levou ao despedimento de parte da sua equipa por ter sido divulgado que chorou 15 minutos sem parar depois da derrota, está bem presente na memória de todos e é o aliciante que faltava.

E para quem não conseguir entrar no seleto evento, algo que será difícl para o comum dos mortais, o melhor é encontrar um lugar confortável e vários pacotes de pipocas, já que, recorde-se, a final do Major de Paris durou 5h29 horas, o segundo maior encontro da era Open.

Alcaraz, por seu lado, teve de aplicar-se mais do que o italiano para despachar o seu rival na meia final, o norte americano Taylor Fritz, que derrotou por 6-4, 7-5, 6-3 e 7-6 (8-6), em 2h49, e qualificar-se assim pelo terceiro ano consecutivo para a final.

Há 17 anos que os mesmos rivais não disputavam a final de Roland Garros e Wimbledon, aconteceu em 2008 e colocou frente a frente Roger Federer e Rafael Nadal.