«Não está nada perdido: o nosso fado é sofrer até ao fim»
Paulo Jorge Pereira, selecionador nacional de andebol (IMAGO)

«Não está nada perdido: o nosso fado é sofrer até ao fim»

ANDEBOL14.03.202420:20

Paulo Jorge Pereira não deixa de sonhar com os Jogos Olímpicos após a derrota com a Noruega

A luta por estar pela segunda vez consecutiva nos Jogos Olímpicos não começou por correr bem à Seleção de andebol, mas Paulo Jorge Pereira continua a acreditar que é possível.

«Normalmente, o nosso fado é sofrer até ao fim e é isso que vai acontecer novamente. Continuo muito orgulhoso destes jogadores. Não está nada perdido, apenas perdemos um jogo. Vamos preparar o jogo da Tunísia e lutar até ao fim», começou por dizer após a derrota com a Noruega (32-29).

O selecionar lamentou a primeira parte do conjunto luso, que se revelou fatal, uma vez que ao intervalo a desvantagem era já de cinco golos (18-13).

«Não nos podemos esquecer que jogámos contra uma das melhore equipas do Mundo. Conseguimos fazer uma 2.ª parte excelente, modificámos o sistema e surpreendemo-los com isso. Lutámos muito mais do que tínhamos lutado na primeira parte, porque aí não conseguimos ter a intensidade que mostrámos na 2.ª parte. E quando assim é, a jogar contra equipas como esta, que faz muita transição ofensiva, isso faz diferença», analisou.

«Depois recuperámos numa 2.ª parte fantástica, em que colocámos o ataque deles em stress com uma defesa 5x1. Acho que foi uma luta bonita, que permitiu esta recuperação, mas os detalhes depois fazem diferença. Perder por três ou ganhar por três pode justificar-se em pormenores», lamentou ainda.