Faleceu Ângelo Vitoriano
Fotografia Rui Raimundo/A BOLA

Faleceu Ângelo Vitoriano

BASQUETEBOL13.04.202417:56

Umas das mais conhecidas figuras do basquetebol angolano, onde conquistou títulos a nível de clubes e pela Seleção, também passou por Portugal, e onde chegou a ser selecionador e dirigente.

Ângelo Vitoriano, ex-basquetebolista que dividiu a carreira entre Angola - país de onde era natural e por quem foi internacional - e Portugal, faleceu, este sábado, aos 56 anos, devido a doença, segundo informou a família.

Natural de Luanda, começara a dar os primeiros passes na modalidade já aos 14 anos, no Nova do Bairro da Maianga, mas o seu porte – media 1,96m - e qualidade cedo chamaram à atenção e fizeram com que dois anos mais tarde o exremo/poste se mudasse para o Petro de Luanda. Viria ainda a registar passagens no 1.ª de Agosto e ASA.

Aos 24 anos, atuou no basquetebol português, tendo defendido as cores do Queluz (1992/93), onde foi campeão da II Divisão, e Barreirense (1993/94-1994/95). Os últimos seis anos de carreira (2001-2006) foram cumpridos com a camisola do 1.ª de Agosto.  

Um percurso recheado de êxitos que, em Angola, permitiu-lhe conquistar quatro títulos de campeão pelo Petro, seis ao serviço do 1.º de Agosto e um pelo ASA. Nos militares, de assinalar igualmente a conquista de três Taças dos Clubes Campeões Africanos.

Não menos profícua foi o desempenho na Seleção de Angola, de quem chegou a ser capitão e ganhou oito títulos continentais (1989, 1991, 1993, 1995, 1999, 2001, 2003 e 2005), mais um do que Jean-Jacques da Conceição e Carlos Almeida, e representou em três Mundiais: Argentina-1990, Canadá-1994 e Estados Unidos-1998; e em quatro Jogos Olímpicos: Barcelona-1992, Atlanta-1996, Sidney-2000 e Grécia-2004. Após retirar-se voltou a representar o país, quer como treinador e selecionador da Seleção, mas também como dirigente.

Em 2023, onde foi eternizado no Passeio da Fama da FIBA-Mundo, à margem do congresso realizado em Manila, nsa Filipinas.

A BOLA endereça os mais sinceros sentimentos à família enlutada, assim como aos amigos, clubes e federação que tiveram o privilégio de conviver com Ângelo Vitoriano.