Diretores dos Grand Slams preparam revolução no circuito
Trófeus do Open de Austrália de 2024 (IMAGO/Alexander Bogatyrev)

Diretores dos Grand Slams preparam revolução no circuito

TÉNIS29.11.202311:59

Mundança também significa a entrada de uma nova competição da segunda categoria mais importante na Arábia Saudita, antes do Open de Austrália

A ambição é de revolucionar os circuitos masculino e feminino. Os organizadores dos Grand Slams - os torneios mais importantes da modalidade -, juntamente com os donos das outras nove maiores provas do desporto, planeiam passar a ter os Masters 1000 sob seu controlo.

O plano, de acordo com o site The Athletic, passa por criar melhores condições para os jogadores, aumentando os prémios monetários, assim como mais tempo de descanso entre torneios para os tenistas e, por outro lado, aumentar o lucro dos direitos televisivos para as instituições por trás dos eventos.

A criação deste mudança significaria ainda a introdução de um novo torneio desta categoria a realizar-se na Arábia Saudita, antes do Open de Austrália. Assim, assegurava a sobrevivência dos Masters 1000 de Madrid e de Miami, após interesse do país do Médio Oriente comprar a licença destas competições.

Para já, as preocupações dos organizadores passam por evitar situação semelhante à que aconteceu no circuito de golfe. Devido à impossibilidade de participação do país árabe na modalidade, a LIV Golf - novo circuito apoiado pelo país saudita-, que atraiu vários dos jogadores de topo, juntou-se com a já estabelecida PGA Tour após longa batalha nos tribunais, cujos detalhes ainda estão a ser detalhados.

 De momento é a ATP - Associação de Profissionais de Ténis - que detém a organização das provas. A verificar-se esta alteração, apenas os eventos 250, 500 e as ATP Finals passariam a ser responsabilidade do circuito.