VÍDEO: o que Bellingham tem de fazer antes de cada jogo para evitar seis meses de paragem
Luxação no ombro, sofrida em novembro de 2023, continua a limitar o craque do Real Madrid
Já passou quase um ano e meio, mas o tema continua a ser recorrente após os jogos do Real Madrid e como a lesão sofrida por Jude Bellingham no ombro continua a limitar o rendimento do médio ofensivo inglês. Após o jogo com o Getafe, na quarta-feira, para a LaLiga, surgiu um novo vídeo onde é possível constatar a forma como o internacional inglês tem de proteger o ombro esquerdo, ainda devido a sequelas da luxação que sofreu a 5 de novembro de 2023, num jogo dos merengues com o Rayo Vallecano.
Desde então, o antigo jogador do Borussia Dortmund, que teve uma primeira temporada em Madrid absolutamente cintilante, com 23 golos e 13 assistências, tem adiado a cirurgia e joga com uma espécie de 'armadura', preparada pela equipa médica, que protege todo o ombro e ainda parte do peito.
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Segundo análise do fisioterapeuta Fernando Ramos, presidente da Associação Espanhola de Fisioterapeutas, ao El Desmarque, é fácil de perceber o porquê de jogador e Real Madrid virem adiando a cirurgia há tanto tempo, já que a passagem pelo bloco operatório deixaria Bellingham arredado dos relvados durante meio ano.
Quer isto dizer que, se fosse operado após o fim da época em Espanha, perderia o Mundial de Clubes e só estaria de regresso à competição no final de 2025 ou início de 2026. E se tivesse recorrido à intervenção cirúrgica no final da temporada passada, teria falhado o Euro 2024 por Inglaterra.
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«Se o Bellingham não for operado, há um risco de 90% de fazer uma reluxação. Quem passa pela cirurgia reduz esse risco para cerca de 4%. Jogar com a órtese apenas adia a operação, porque há uma grande instabilidade na articulação do ombro», explicou o médico.