Sporting com onze remendado para o Estoril

NACIONAL03.03.202508:00

No meio-campo um mal nunca vem só... continuam a não haver médios de raiz disponíveis e agora até o miúdo Alexandre Brito está em dúvida. Quatro alternativas na equipa B e um ‘veterano’ na A a adaptar. Gyokeres volta ao onze sem ter de se preocupar com gestão, está a 100 por cento

Rui Borges explicou na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Estoril que fazer uma equipa, um onze, requer muitos pensamentos e muitas leituras por parte dum treinador. E para o encontro de hoje mais ainda sobretudo porque no meio-campo  do Sporting... um mal nunca vem só. Não bastava não haver médios de raiz disponíveis, com Hjulmand, Bragança, Morita e João Simões lesionados. Não bastava o dinamarquês não ter recuperado como se chegou a pensar que poderia recupera. Não bastava isso e ainda tinha Alexandre Brito, o miúdo que tem jogado ao lado de Debast, de ficar em dúvida!

Sendo assim, se Alexandre Brito tiver mesmo de ficar de fora, Rui Borges terá de arranjar uma alternativa à alternativa que tem composto o miolo com o já adaptado central, Debast, à posição. Quatro deles estão na equipa B: Manuel Mendonça, Henrique Arreiol, Eduardo Felicíssimo e Kauã Oliveira. A outra é o veterano lateral da equipa A, Ricardo Esgaio.

Ponto assente: se estiver em condições, avança sempre Alexandre Brito. Se não estiver, a vantagem estará em Felicíssimo e Kauã. Porque não jogaram na equipa B no sábado (3-0 ao 1.º Dezembro), ao contrário de Manuel Mendonça. Porque Arreiol é mais defensivo. E porque Felicíssimo tem esta época sido opção mais vezes como central, não seria de estranhar a titularidade de Kauã, que se estreou na equipa A na quinta-feira no 1-0 da Taça de Portugal com o Gil Vicente e já mereceu elogios do treinador.

Rui Borges garante que «todos estão preparados». «A confiança do treinador têm. O Edu [Felicíssimo] estreou-se, o Kauã também. O Manuel também tem vindo, o Arreiol também. O Esgaio também pode fazer a posição», disse.

DEFESA E ATAQUE

Mas os problemas não são apenas no meio campo. Como é natural numa equipa com oito lesionados — Eduardo Quaresma, St. Juste, Nuno Santos, Morita, Hjulmand, João Simões, Daniel Bragança e Pedro Gonçalves — e um castigado, Maxi Araújo. O que pode obrigar Rui Borges a voltar à linha de quatro defesas para garantir que no banco fica com pelo menos uma alternativa para entrar se tiver de mexer com o jogo, neste caso Conrad Harder.

Na baliza vai estar então Rui Silva. Se a defesa for mesmo a quatro, Fresneda vai aparecer como lateral-direito e Matheus Reis como esquerdo, até porque não há mais alternativas. Diomande e Gonçalo Inácio formam dupla central.

Já falámos do miolo, faltam as alas, onde vai jogar Geovany Quenda, ao que tudo indica na esquerda. A direita espera por Geny Catamo, ainda que o treinador avise para o facto de o moçambicano não ter o melhor ritmo.

Na frente não há dúvidas: Gyokeres já está a 100 por cento e terá o apoio de Francisco Trincão.