12 setembro 2024, 18:24
Franck Ribéry perto de regressar aos relvados... como treinador
Ex-internacional francês completou a licença A da UEFA, esta semana
Antigo internacional francês recorda operação ao joelho que trouxe enormes complicações
Franck Ribéry, antigo internacional francês (81 jogos), que brilhou sobretudo ao serviço do Bayern Munique, entre 2007 e 2019, com 124 golos em 425 jogos pelos bávaros, lembrou, em entrevista ao jornal gaulês L'Équipe, como esteve perto de ver uma perna ser-lhe amputada na parte final da carreira, quando jogava na Salernitana (Itália), devido a um pós-operatório complicado após intervenção cirúrgica no joelho.
12 setembro 2024, 18:24
Ex-internacional francês completou a licença A da UEFA, esta semana
«As dores no meu joelho eram cada vez maiores, já nem sequer treinava entre jogos para poder recuperar e preservar o corpo. Comecei por tirar dois dias de folga, depois passaram a três, depois quatro... Perdi o ritmo de jogo para salvar o meu corpo. Os exames revelaram que não tinha cartilagem no joelho e fui operado na Áustria. A cirurgia correu bem, instalaram-me uma placa de titânio no joelho, mas, cinco meses depois, apareceu uma grande infeção. Tive de tomar comprimidos durante dois meses seguidos e removi a placa. A infeção estava a começar a comer a minha carne, era tão mau que tinha buracos na perna toda», começou por lembrar Ribéry sobre o dramático episódio.
«Apanhei a bactéria Staphylococcus aureus e fui internado de urgência, novamente na Áustria, durante 12 dias. Estava muito assustado, estive perto de amputar a perna, mas o cirurgião que me operou foi fabuloso e acabou por correr bem», finalizou o francês.
Sobre temas mais animadores dentro do futebol, Ribéry não deixou de esconder alguma mágoa pelo facto de, em 2013, não ter conquistado a Bola de Ouro, depois de uma temporada absolutamente brilhante no Bayern, onde ganhou UEFA Champions League, Bundesliga, Taça da Alemanha e Mundial de Clubes, assim como o título de melhor jogador da Europa entregue pela UEFA.
«Foi o ano perfeito, não podia ter feito mais, para mim vai ser sempre uma enorme injustiça. Ainda hoje procuro uma explicação, mas o Messi e o Cristiano Ronaldo mostraram enorme respeito por mim, porque sabiam que eu estava a comer na mesa deles nessa altura. Com toda a humildade, em 2013 não lhes devi nada», atirou o antigo extremo.