Empresário recusou-se a prestar novas declarações em julgamento; foi reproduzido o seu depoimento, de duas horas, concedido em janeiro de 2024, no qual refere apenas conhecer Miguel Moreira e garantir que o contrato estabelecido reflete um «valor justo»
O reinício da sessão de julgamento do processo 'Saco Azul', após pausa para almoço, deu-se com a reprodução das declarações do arguido José Santos Bernardes que, logo no início, se mostrou indisponível para responder a perguntas dos juízes e demais procuradores e advogados presentes por nada ter a acrescentar ao seu primeiro depoimento, ainda na fase de instrução do processo, e que data de janeiro de 2024.
À data, em inquérito com a duração de duas horas, o empresário garantiu não conhecer pessoalmente Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira, informando que todos os contactos efetuados com o Benfica foram com Miguel Moreira, também arguido no processo e antigo diretor financeiro das águias, e que apenas o terá conhecido na apresentação do software do clube encarnado.
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Relativamente ao contrato em questão e que motiva este processo judicial, José Bernardes considera ter sido praticado «um valor justo» tendo em conta o serviço prestado, considerando por isso não residir no documento nenhum elemento ilícito.