FC Porto: Villas-Boas anuncia Rui Pedroto como vice-presidente para a área de Projetos Sociais
Villas-Boas e Rui Pedroto

FC Porto: Villas-Boas anuncia Rui Pedroto como vice-presidente para a área de Projetos Sociais

NACIONAL15.04.202419:04

Será o responsável pelo lançamento da Fundação FC Porto

André Villas-Boas apresentou Rui Pedroto como vice-presidente para a área de Projetos Sociais. Rui Pedroto, atual presidente da Comissão Executiva da Fundação Manuel António da Mota, será uma peça importante na criação da Fundação FC Porto, projeto de André Villas-Boas para aumentar o impacto social e comunitário do clube. Nascido no Porto em 1960, Rui Pedroto tem uma notável carreira na gestão e desenvolvimento social. Sócio nº 5.592 do FC Porto, é filho de José Maria Pedroto, lendário treinador e unanimemente reconhecido como um dos arquitetos dos sucessos históricos do clube.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1984, Rui Pedroto complementou a sua formação académica com estudos em Direção de Empresas, Administração Pública e Estratégia Empresarial. O seu percurso profissional iniciou-se como advogado, especializando-se nas áreas de direito civil, comercial e laboral, antes de se dedicar ao setor empresarial e a organizações.

Foi técnico de Recursos Humanos na Aliança Seguradora (atual AGEAS) entre 1988 e 1990 e Coordenador de Recursos Humanos na área imobiliária do Grupo SONAE entre 1990 e 1991, com posterior passagem pela empresa Contacto (Grupo SONAE), onde exerceu funções de Diretor Jurídico e de Recursos Humanos até 1993.

Desde 1993, Rui Pedroto tem estado associado ao Grupo Mota-Engil, onde inicialmente assumiu o cargo de Diretor de Recursos Humanos e mais tarde liderou a Direção de Responsabilidade Social Corporativa e Sustentabilidade. A sua experiência inclui também a liderança em várias associações e fundações dedicadas ao desenvolvimento social, tendo sido diretor do Centro Distrital da Segurança Social do Porto entre 2002 e 2005. É, desde 2014, presidente da Comissão Executiva da Fundação Manuel António da Mota, instituição que visa desenvolver e apoiar iniciativas sociais, educativas, culturais e científicas.

André Villas-Boas congratula-se com a escolha de Rui Pedroto: «Exemplifica dedicação e excelência no trabalho social, e a sua liderança na Fundação Manuel António da Mota é um testemunho disso. Um dos maiores orgulhos da nossa candidatura é a criação da Fundação FC Porto. É essencial que o FC Porto se destaque no combate às crescentes desigualdades sociais e económicas. A nossa fundação aspira a ter um impacto social significativo, à altura do palmarés e da história do clube, fomentando a intervenção social com os valores do desporto e utilizando o seu poder como veículo de promoção da saúde, educação e igualdade de direitos. Caberá a Rui Pedroto, o nosso futuro vice-presidente para a área de Projetos Sociais, concretizar esta visão», disse o candidato.

A indicação de Rui Pedroto como vice-presidente de Projetos Sociais reflete o compromisso da candidatura ‘Só Há Um Porto’ em implementar uma forte cultura de responsabilidade social no FC Porto e criar um legado duradouro que transcenda o desporto, em benefício de toda a comunidade.

O discurso de André Villas-Boas

Caras e Caros Sócios, Adeptos e Simpatizantes do FC Porto,
Estamos aqui hoje para vos apresentar um dos Vice-Presidentes da Candidatura «Só Há Um Porto» aos órgãos Sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028.
Orgulhosamente vos digo que esta é uma escolha à «prova de bala», um dragão de alma e coração. Vive e respira Futebol Clube do Porto e tem o seu nome intimamente ligado às raízes do Portismo no centro do seu universo. Valores, Transcendência, Disciplina, Mística, Razão, Emoção, Azul e Branco!
Enquanto líder desta candidatura, esta escolha assegura os Portistas que iremos ter na próxima direção do Clube, alguém que é dono de uma personalidade e de um perfil que abarca todas as características de um verdadeiro Dragão.
Peço uma salva de palmas para Rui Pedroto!
Rui Pedroto é uma pessoa conhecida no universo do FC Porto, mas sobretudo da cidade e sociedade Portuense.
Nasceu no seio de uma família de Portistas e de desportistas. Desde cedo percebeu os valores de uma região que teve de construir tudo com o seu esforço, uma região a que muito pouco é oferecido, onde tudo resulta do esforço e da sagacidade das suas gentes.
Por outro lado, também desde cedo percebeu que o desporto é a expressão desse espírito. Uma escola de virtudes que permite perceber que o trabalho sério, o rigor, o esforço, a lealdade e a coragem na competição fazem de nós mulheres e homens de fibra. A sermos excelentes naquilo que fazemos.
De José Maria Pedroto, seu Pai, tudo poderíamos dizer.
Passados todos estes anos, a sua presença faz-se sentir pelos corredores do Dragão. O seu exemplo continua vivo, os seus valores intocáveis e inatacáveis! Por isso nos marcou a todos. Todas as grandes instituições têm o seu mentor e José Maria Pedroto é o nosso.
José Maria Pedroto acreditava em cada um dos seus jogadores. Cada um tinha de colocar o melhor de si ao serviço do grupo, da comunidade, da região da cidade, do clube, do FC Porto. Este ensinamento passou de geração em geração e hoje frequentemente falamos dele quando identificamos aqueles que se distinguem como “jogadores à Porto”!
Foi isto que nos deixou. São estes os valores que nos passou e, por natureza passou-os também ao seu filho. Rui Pedroto.
Rui Pedroto é um homem com vida e voz própria. Vive com a inspiração de um legado que o fez um dos melhores da sua área. Um homem com uma folha de serviços exemplar ao serviço do próximo. Tem fortemente presente em si, e à imagem da sua Mãe e do seu Pai, um espírito de altruísmo e de dedicação aos mais desfavorecidos. Um saber profundo das desigualdades que nos assolam, traçando um melhor caminho de intervenção e de apoio para o seu equilíbrio.
Rui Pedroto é um quadro técnico altamente qualificado, que construiu uma carreira e uma vida pública inatacável. Sempre próximo das pessoas, sempre ao serviço da comunidade. A obra que construiu na Fundação Manuel António da Mota é o reflexo de um trabalho social exemplarmente bem executado nos últimos 31 anos.
A proximidade que promove com aqueles que a sociedade por vezes tem dificuldade em ver e chamar a si é um exemplo. Uma referência local, regional, nacional, respeitada com elevação e reconhecimento pela obra desenvolvida.
A nível social e Associativo, deve também o nosso FC Porto seguir o exemplo do seu trabalho.
Um dos motivos de maior orgulho da nossa candidatura, é fundar, ver nascer e dar corpo à Fundação FC Porto.
Sendo o FC Porto um dos maiores Clubes do mundo é fundamental que o mesmo seja exemplar no combate às crescentes desigualdades sociais e económicas que assolam a sociedade ou a fenómenos que se revelam destruidores de união familiar e social.
Pretendemos que a Fundação do FC Porto se eleve em apoio, ajuda e impacto social ao nível do palmarés e da história do Clube.
Uma Fundação vocacionada para a intervenção social, alimentada pelos valores do desporto e utilizando o poder do desporto, como veículo da promoção do bem, da saúde, da educação, da igualdade de direitos e igual acesso às oportunidades.
Caberá ao Rui Pedroto, nosso futuro Vice-Presidente para a área de Projetos Sociais do Futebol Clube do Porto, tornar esta ambição uma realidade.
O nosso compromisso é com a Vitória, mas é também com os que mais sofrem ou com os que têm contextos de partida desfavoráveis.
Rui Pedroto, é uma enorme honra para mim ter-te envolvido neste Projeto. Saberás da importância que para mim têm os projetos sociais. Terás em mim um aliado incondicional na criação desta Fundação.
Conta comigo, conta com o Futebol Clube do Porto.
Bem-vindo e bem hajas,
Só Há Um Porto!
Viva o FC Porto!

Rui Pedroto também falou na sede de campanha de André Villas-Boas:

Calor humano: «Espero que este calor humano se transmita no dia 276 para inaugurar nova era na vida do nosso clube. Fico muito feliz por ter aqui a minha família e do universo portista. Tornei-me sócio há 48 anos, mas a minha ligação começou na infância. Evoco a saudosa memória do meu pai. O seu percurso fica inquestionavelmente ligado à história do futebol e do desporto português do século XX».

Elogio a Villas-Boas: «O percurso de Villas-Boas fala por si, no FC Porto foi homem de conquistas, preparou a candidatura, lidera equipa de pessoas competentes, portistas indefetíveis. Uma candidatura imune a pretensões pessoais, que não se verga a interesses de ninguém, que fala a verdade e encara com rigor e seriedade os desafios. Sabe ser grata ao passado, não esquece as incontáveis conquistas das últimas décadas».

Candidatura e 25 de Abril: «Nos 50 anos de Abril esta é candidatura de coragem de homens e mulheres sem medo. Uma candidatura de união de todas as gerações e classes, para quem não há elites, portistas de primeira ou segunda, amigos ou inimigos. Que recusa ataques pessoais, uma candidatura transparente com paredes de vidro».