Mais tarde, treinador do FC Porto anunciou que Fábio Vieira é quem está em dúvida
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Fábio Vieira em dúvida, a «retribuição incómoda» dos adeptos, e a «primeira de três finais»: tudo o que disse Vítor Bruno

NACIONAL11.12.202414:07

Treinador do FC Porto fez a projeção do encontro com o Midtjylland, da Liga Europa

— Que análise faz ao Midtjylland?

— Em relação ao onze que vem e a forma como se vai estruturar temos algumas dúvidas, em relação ao que possa ser uma ou outra escolha inicial em função de limitações físicas que possam estar neste momento a incomodar a decisão do treinador do Mitjylland. O Franculino Djú, o Osorio e o Simsir em dúvida, têm alguma influência no jogo ofensivo. É um perfil físico, uma equipa que investe no jogo direto, muito assente em bola parada. Cabe-nos levar o que é a nossa ideia para o jogo. Temos uma oportunidade única de fazer oito pontos amanhã e ultrapassar um adversário que está à nossa frente. É a primeira de três finais que temos nesta competição.

— O João Mário ausente da partida, o Alan Varela pode voltar ao onze?

— Em relação a quem está apto, o João Mário está fora, não vai a jogo. Temos mais uma ou outra dúvida, em princípio o Marko [Grujic] também estará fora, voltou a sentir ali uma pequena dor no treino desta manhã. E temos mais um ou outro elemento que não está garantido que possa estar. O Alan Varela é alguém vital, um pilar para nós. Conhece muito bem a casa, percebe como as coisas funcionam, percebe a nossa dinâmica e ideias. Pode ou não ir a jogo, depende da estratégia e de quem pode casar com ele no meio-campo. Pode ser um meio-campo a dois - o Nico também não está presente amanhã - ou a três. Sendo sincero, depende do que forem estas 30 e poucas horas até ao jogo e perceber quem está apto e sem reservas. Temos de ir a fundo, esvaziar o tanque e meter tudo o que temos a meter amanhã. É um jogo de grande importância para as contas do clube nesta competição. É uma oporutnidade de somar 3 pontos aos 5 que temos. Já podíamos ter mais, é verdade, em jogos como a Lazio, o Manchester, o Anderlecht... Podíamos estar a falar, no mínimo, de mais 5 pontos e não estávamos a fazer favor nenhum, eram merecidos. Mas a realidade é que temos 5 e temos de somar 3 amanhã, isso é imperioso.

— Jogadores em dúvida. Um deles é o Fábio Vieira?

— É o Fábio. Sim. Está em dúvida para amanhã.

— Que tipo de reação espera do público?

— Reação normal, de adeptos que querem andar de mãos dadas com a equipa. Percebo o alcance da pergunta, não sou inocente. No final, o tipo de manifestações que têm, são maiores e vacinados para se manifestarem como querem manifestar-se, muitas vezes sem que é dirigido a mim e não tanto aos jogadores. Em relação a mim, não tenho qualquer tipo de problema, há dias em que nem eu gosto de mim próprio, quanto mais os outros. Não me incomoda. É importante casar e andar em comunhão com os jogadores do início ao final, isso é o que quero que as pessoas sintam. E buscar memórias de um passado recente, das vitórias em cima de vitórias no Dragão. Queremos construir mais uma boa memória num jogo europeu.

Treinador do FC Porto fala sobre a contestação à equipa
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— Esperava que a questão dos golos sofridos de forma tardia já estivesse resolvida nesta fase da época?

— Se lhe dissesse que são coincidências, vai entrar num chorrilho de críticas de o trinador do FC Porto sofrer golos nas partes finais, sobretudo na 1ª parte. Se formos aos 90 e pouco podemos entrar num campo diferente de podermos atalhar esse momento do jogo de outra forma. Sofrem-se golo aos 30, 15, 2 minutos... Os golos valem o mesmo, independentemente de quando são marcados. Temos é de evitar que aconteçam. Recentemente temos conseguido que os adversários não criem ocasiões. Que oportunidade clara tem o Famalicão contra nós? Zero, nenhuma. Se não devemos sofrer, não. Se devemos marcar mais? Devemos. A equipa dominou com o Famalicão, mas o pecado capital foi não ter ganho o jogo. Ou melhor, ganhámos, mas valeu apenas um ponto...

— Tem havido uma relação tensa com os adeptos, situações desconfortáveis. Há um extremar de posição por parte de uma falange dos adeptos consigo. Acha que pode ser um ponto sem retorno?

— Eu entendo os adeptos e a manifestação. O que me doeu em Famalicão foi perceber que os jogadores estavam a sentir a dor de tal forma visceral, porque sentiram que fizeram muito para poder ganhar. No fim, ver aquela retribuição incomodou-me. Mas os adeptos podem fazê-la, são maiores e vacinados. Mas também perceber que podemos incorrer em certas penas, ainda na Taça da Liga tivemos de jogar fora do Dragão. Mas não vamos voltar a contribuir para esse tipo de manifestação: mas sabemos que os adeptos são o número um da vida ativa do clube, têm papel preponderante. Sentimos a força deles, quando estão em linha com a equipa, em massa, muitas vezes empurram a equipa para a vitória. Depois, tudo o que seja mais extremado já pode ser um problema e para isso não queremos contribuir.

Treinador do FC Porto na antevisão de novo jogo da Liga Europa
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