«Compreendo a posição do Paços, mas o jogo não pode ter tão pouco tempo útil»

Vizela «Compreendo a posição do Paços, mas o jogo não pode ter tão pouco tempo útil»

NACIONAL29.04.202322:25

Tulipa, treinador do Vizela, assumiu a responsabilidade pela derrota caseira frente ao Paços de Ferreira, por 1-2, na 30.ª jornada da Liga.

«Criámos as nossas oportunidades, mas não finalizámos. Tivemos duas oportunidades flagrantes no início do jogo e o adversário na primeira bola que recuperou no nosso meio-campo fez o golo. Continuámos a ter paciência perante uma equipa que baixou o bloco. É preciso saber os timings para acelerar e para pausar o jogo, o que até tivemos na primeira parte. De bola parada o adversário fez o segundo golo. O que falámos para mudar o rumo foi simples: se queremos ir atrás do que queremos ou se ficamos presos ao que temos. Para ir atrás do que queremos temos de ganhar duelos, temos de ser fortes. Fomos felizes com as trocas, os jogadores conseguiram aportar coisas positivas ao jogo. Enquanto treinador sou o responsável», começou por apontar.

A turma vizelense somou a segunda derrota seguida, sendo o terceiro jogo consecutivo que não vence.

«O jogo foi muito igual ao de Arouca. Acabámos com mais posse de bola, com controlo do jogo, mas o reflexo da semana passada não se pode sentir neste jogo. São jogos diferentes, penso que o adversário sentiu o jogo das 15.30 horas, em que o adversário direto perdeu, depois há coisas que não controlámos: O jogo não pode ter tão pouco tempo útil, compreendo a posição do Paços, mas tem de render mais. Ganhou a equipa que foi mais eficaz, e não a que jogou melhor, na minha opinião», afirmou.

Sobre os objetivos do Vizela até ao fim da temporada: «Olhamos para duas coisas: para o passado e para o futuro e temos de perceber o presente. Temos coisas boas, alcançámos mais seis pontos do que na época passada, mas temos de manter a ambição. Temos de seguir o caminho que nos trouxe até aqui, mas perceber que o adversário nos vai entender e temos de ter dinâmicas diferentes. Quero que até ao final que a equipa se ajuste em função do presente, e o presente são adversários diferentes.»