Manchester City-Real Madrid, 1-1 (3-4) Carlo Ancelotti: «Estou muito orgulhoso, não estamos habituados a defender assim»

Treinador do Real Madrid analisou qualificação para a final da Liga dos Campeões

O Real Madrid conseguiu esta quarta-feira apuramento para as semifinais da Liga dos Campeões, ao derrotar o Manchester City nas grandes penalidades. O treinador dos merengues, Carlo Ancelotti, mostrou-se satisfeito e algo aliviado com o resultado, admitindo que a sua equipa não está «habituada a defender desta maneira».

«Estou muito orgulhoso, não estamos habituados a defender desta maneira. Estamos focados, em boa posição e defendemos bem. Nestes aspetos fomos muito bons. Podíamos ter tido mais controlo na partida, mas é o Manchester City, ainda são os campeões europeus», referiu na entrevista rápida após o duelo.

«Como é que se explica a reviravolta? Começámos bem, assumimos a liderança e depois começámos a sofrer, a lutar e a fazer sacrifícios. Baixámos demasiado o bloco defensivo e isso permitiu o City ter mais controlo, embora eles tenham sempre mais controlo. Penso que defendemos muito bem», analisou o italiano, em declarações à Movistar.

«Já vimos o Real Madrid fazer isto muitas vezes, eles fazem aparecer algo que ninguém pensava que tinham. No desempate, [nos penáltis] estávamos muito convencidos de que nos íamos qualificar. Obviamente que gosto muito quando vejo uma equipa que se sacrifica e luta, para além da qualidade que tem. Era a única forma de ganhar aqui», frisou.

O técnico de 64 anos revelou ainda que Pep Guardiola «foi um cavalheiro» por ter felicitado o transalpino pela qualificação para as meias-finais.

Ancelotti foi ainda questionado sobre a condição física dos seus jogadores, visto que já no próximo domingo tem encontro exigente frente ao Barcelona, a contar para 32.ª jornada. «Não temos problemas físicos e temos tempo até domingo para recuperar, dormimos aqui com calma para recuperar e perceber que fizemos algo muito bom. Toda a gente pensava que estávamos mortos, mas nunca se dá Madrid por morto porque Madrid nunca morre», completou.