8 maio 2025, 07:31
Di María 'louco' para jogar o dérbi
Avançado argentino quer muito defrontar o Sporting. Tem consicência de que poderá jogar pela última vez no Estádio da Luz. Tem um trabalho por concluir
Treinador utilizará a fórmula que produziu vitória gorda sobre o FC Porto no Dragão. E a que recorreu na final da Taça da Liga. Encarnados precisam de fazer o que ainda não foi feito esta época: vencer o Sporting
A equipa do Benfica continua a preparar, dentro das rotinas habituais, imune à efervescência das emoções que vão tomando conta dos adeptos, o dérbi com o Sporting, da 33.ª e penúltima jornada do campeonato, que poderá proporcionar aos encarnados, com vitória por dois ou mais golos de diferença, a conquista do título — mas, em sentido contrário, ou seja, uma vitória do Sporting significará que a festa do campeonato será leonina. Bruno Lage, neste momento, quer todos os jogadores concentrados nas tarefas e na execução da estratégia. O treinador dos encarnados recorrerá a fórmula já utilizada com sucesso.
A principal novidade do onze do Benfica será, muito provavelmente, Ángel Di María, que tem um lastro de ser decisivo nos grandes jogos, por clubes e seleções.Está motivadíssimo para voltar, como A BOLA deu conta, e em boas condições físicas. O campeão do mundo não joga desde 19 de abril — saiu com queixas, mas sem lesão, na coxa direita, foi poupado, como outros titulares, na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal com o Tirsense, perdeu a partida com o Aves SAD por suspensão (completou série de cinco cartões amarelos em Guimarães) e não saltou do banco de suplentes com o Estoril, sábado, na Amoreira.
8 maio 2025, 07:31
Avançado argentino quer muito defrontar o Sporting. Tem consicência de que poderá jogar pela última vez no Estádio da Luz. Tem um trabalho por concluir
Como no Dragão, onde o Benfica venceu o FC Porto por 4-1, a 6 de abril, na 28.ª jornada, Bruno Lage recorrerá à equipa de gala — Trubin; Tomás Araújo, António Silva, Otamendi e Carreras; Aursnes, Florentino e Kokçu; Di María, Pavlidis e Akturkoglu. Utilizou essa fórmula, por exemplo, na final da Taça da Liga (1-1, 7-6 g.p.) com o Sporting, em Leiria, com uma diferença — Schjelderup estava num bom momento de forma e entrou no lugar de Di María.
Na primeira volta, em Alvalade, o treinador dos encarnados tentou, sem sucesso (0-1), surpreender Rui Borges, apresentando Amdouni no lugar de Vangelis Pavlidis. Impensável que possa repetir — o avançado grego atravessava, então, um jejum de golos e, entretanto, desatou a marcar. Depois esses dois duelos com os leões Pavlidis fez 21 golos em todas as provas e afirmou-se como indiscutível.
Não será, como tal, um Benfica cheio de segredos para o adversário, mas com estratégias por descobrir, por exemplo na forma de sair a jogar para o ataque ou na forma como pressionar os defesas e anular Gyokeres. Tudo isso está a ser trabalhado para ser posto em prática no Estádio da Luz.
Não há, pois, como enganar — ao Benfica só interessa a vitória, por dois golos (celebraria já o título) ou por um (permitiria à equipa isolar-se na classificação e ter tudo nas mão na última jornada, com o SC Braga, no Minho).
Existe confiança na medida exata do peso da responsabilidade. A estrutura do futebol profissional está, também, otismista e consciente de que terá de ser a melhor versão a apresentar-se no dérbi para que seja alcançado o principal objetivo da época.