Atalanta, chuva e Paulinho: tudo o que disse Rúben Amorim na antevisão ao Rio Ave

Encontro com pontapé de saída este domingo às 20h30

Rúben Amorim esteve em conferência de antevisão à visita do Sporting ao Rio Ave. O sorteio dos oitavos de final da Liga Europa com a Atalanta, a chuva em Vila do Conde e o estado físico de Paulinho foram os temas em destaque.

Recorde tudo o que disse o treinador dos leões:

Que diferença vê nesta equipa com a entrada das caras novas? E a reação ao sorteio da Liga Europa? «Um sorteio onde calhariam sempre equipas fortes. Já nos conhecemos, as duas equipas cresceram durante período. Vai ter impacto a quantidade de jogos que nós temos aqui... uma equipa muito forte físicamente. Vamos ter de fazer uma gestão bem feita. O pessoal da análise ficou extremamente feliz e quando saiu Atalanta foram os únicos que gritaram bem alto, porque facilita muito o trabalho. Em relação ao Rio Ave,que é o mais importante, o mister Freire fez o seu trajeto a subir de divisão, tem muito talento para o treino. Reforçou-se bem, aumentou as soluções, na velocidade, o Úmaro, que permite ao Ronaldo estar mais na frente... o Adrian veio dar uma experiência diferente à equipa... A bola parada vai ser muito importante. O estado do terreno vai dificultar as duas equias. Vamos ter de nos adaptar ao relvado. Vai ser um jogo muito difícil, mas temos a responsabilidade de vencer.»

Fala-se do interesse do Liverpool... Se for campeão ou vencer a Liga Europa, aceitaria um convite destes? «Não me vou alongar sobre o meu futuro, o que eu tinha a dizer já disse... Só quero ganhar ao Rio Ave e depois logo se vê.»

A calendarização do jogo com a Atalanta foi a melhor decisão? Quando é que Paulinho estará disponível? Gyokeres pode ter uma carga muito grande? «O Paulinho está a recuperar bem, esperamos tê-lo em breve. A gestão do Viktor... nós já jogámos várias vezes com um ataque mais móvel, por isso temos opções caso aconteça alguma coisa. O que complica é a quantidade de jogos, não há muito tempo para treinar. Em relação ao calendário, ontem foi um pouco difícil porque não sabíamos com o que contar... A incerteza é o que me custa mais. Já está certo que jogamos domingo com o Farense, Taça de Portugal na quinta e Atalanta na quarta-feira. Três jogos difíceis que temos de ganhar, decidem-se competições e é pensar um de cada vez. Se tivermos a pensar muito à frente vai ser mais complicado.»

Num campo tão difícil, qual é a estratégia para ganhar? «Conhecendo as ideias do treinador, as características individuais dos jogadores e as características do campo, o vento, a chuva... Fizemos muito trabalho tático e temos um plano se o campo der para jogar e outro se não der, com jogo mais direto e bolas paradas.»

Este é um jogo de estofo de campeão e talhado para Morita? «O Morita está preparado para todo o tipo de jogo. É muito forte na segunda bola, muito bom com e sem bola. É um jogo para jogadores como Morita. Se é de estofo de campeão, acho que todos são... Do Moreirense também... Temos capacidade para vencer qualquer jogo. O que prevemos é que é um jogo com características diferentes, às vezes não vamos jogar tão bem, vamos ter de marcar e não sofrer. Quando tivermos a favor do vento, aproveitar... mas está tudo pensado e vamos ver se corre bem.»

Jogo com o Benfica para a Taça era o que não queria adiar? Tem todo o plantel à disposição à exceção de Paulinho? «Tirando o Paulinho, está tudo à disposição. Em relação à calendarização, falaram em adiar o jogo com o Farense, mas deixei isso com o Vasco e com o Hugo Viana, eles trataram de tudo. Foi tudo desenvolvido entre a Liga, o Sporting e a Atalanta.»

É especialmente importante vencer este jogo com o Rio Ave para manter a pressão sobre os adversários e tendo em conta o clássico do próximo fim de semana? «Não sabemos quais são os jogos mais importantes. Todos os fatores entram para o que pensamos sobre o campeonato. Quando olham para o jogo com o Rio Ave todos esperam que o Sporting perca pontos. O foco é ganhar o nosso jogo, porque não podemos perder... manter o nosso lugar e mostrar que, aconteça o que acontecer, independentemente das condições que encontrarmos, somos capazes de vencer.»