Unai Emery pegou numa equipa a lutar pela permanência, levou-a à Liga dos Campeões pela primeira vez na história, 42 anos depois da conquista da Taça dos Campeões Europeus, e tornou-se figura central de todo o projeto
BIRMINGHAM – O Aston Villa entregou as chaves do futebol a Unai Emery e é sob a orientação do espanhol que participa pela primeira vez na Liga dos Campeões, 42 anos depois da última presença na prova-rainha da UEFA. Foi precisamente em 1982, numa final no De Kuip, em Roterdão, com o mesmo Bayern que agora volta a ser adversário, que conquistou o mais cobiçado troféu de então, a antecessora Taça dos Clubes Campeões Europeus, a que juntaria, na temporada seguinte, a Supertaça continental. Bastaria o duplo motivo para arrancar com a festa, não vivessem os villains tempos bem especiais, ainda que ensombrados pela morte de um dos jogadores dessa equipa de 82, o avançado Gary Shaw, que incluem ainda uma aposta muito forte na internacionalização e na modernização, sem que tal signifique uma eventual perda da competitividade na luta pelos lugares cimeiros da tabela do campeonato e por troféus.
Treinador do Aston Villa, o espanhol Unai Emery, brinca com a ideia de ganhar tudo, esclarece que o mais importante é competir contra os melhores, mas pisca o olho a um troféu
À encruzilhada formada pela Heathfield Road, a Lozells Road e a Villa Road chamaram, em 1891, Villa Cross, 57 anos depois do batismo de Aston Villa. Bairro a noroeste do centro de Birmingham, foi em Aston, mais concretamente em Villa Cross, que quatro membros da capela metodista Wesleyan, ao procurarem atividade física no inverno perante a habitual pausa no críquete, fundaram aquele que se tornaria o maior emblema da cidade e um dos maiores do Reino Unido. O futebol venceu o braço de ferro com o râguebi e, hoje, o oitavo clube mais velho ainda a participar numa competição profissional em Inglaterra está longe da natural confusão causada pelo cruzamento de ruas no local onde foi criado. O caminho parece claro para todos, tal como o homem a seguir. Unai Emery, claro.
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O técnico vencedor de quatro Ligas Europas ao serviço de Sevilha (3) e Villarreal, além de vários troféus em França com o PSG, incluindo um título de campeão, é a figura central do emblema de Birmingham, a segunda maior cidade de Inglaterra. O nome do espanhol passa pela boca de quase todos e não só dos que com ele diretamente trabalham. A BOLA testemunhou-o no evento que o Aston Villa organizou em conjunto com o novo patrocinador, a empresa de apostas Betano, no centro de treinos de Bodymoor Heath. O presidente das operações financeiras Chris Heck não mostra qualquer pudor em assumi-lo, em exclusivo à nossa reportagem. «Unai está no topo do clube», atira, antes de prosseguir: «Os donos, Nassef Sawiris e Wesley Edens, a V Sports, entregaram-lhes as chaves como manager, para liderar-nos, não só na Liga dos Campeões, mas também na transformação, durante os próximos 5 a 10 anos, do Aston Villa no modelo a aspirar por toda a Europa.»
Chris Heck, Presidente das Operações Financeiras, à esquerda
É que modelo será esse? «Este é um clube de 150 anos e estamos a celebrá-lo este ano. Estamos na Liga dos Campeões, acabámos de renovar, há cerca de seis meses, com Unai até 2028/29 e ele tem a visão, a paixão, as competências e o talento para nos elevar a um nível diferente de popularidade por todo o mundo, ao mesmo tempo que é bem-sucedido no relvado, que é o mais importante», conclui o responsável.
A marca ao leme da marca
O tipo de futebol que o treinador idealiza é também uma marca em si mesma. É por isso que o clube, através do diretor de comunicação Tommy Jordan, anuncia num sotaque escocês carregado que, além dos primeiros 15 minutos do treino, ainda temos direito a assistir de uma varanda, ou seja de um ponto de visão mais elevado, a um pouco do trabalho do ataque posicional, com a figura inconfundível do espanhol, de quadro na mão, a interromper sempre que necessário. O modelo evoluiu, já não é o homem sobretudo pragmático que ganhava ao explorar os erros dos rivais. Hoje, é o rosto de um futebol muito mais complexo e completo, que junta o saber o que fazer com a bola à melhor forma de reagir à sua ausência.
Reportagem A BOLA em Birmingham
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As bancadas do Villa Park adoram-no, como se viu na fantástica recuperação frente ao Everton de 0-2 para 3-2 no passado fim de semana. É, para já, o casamento perfeito. Um romance intenso.
As ramificações de Emery
Unai Emery reuniu-se de gente que conhecia muito bem. Ramón Rodríguez Verdejo, que o mundo do futebol conhece por Monchi e foi um dos maiores responsáveis pelos títulos europeus do Sevilha, graças às decisões que tomou no mercado de transferências, juntou-se ao compatriota na Second City para ser o Presidente das Operações do Futebol. Tem a seu lado o diretor desportivo Damián Vidagany. Também espanhol, chegou como assistente pessoal do técnico, de quem era amigo há 15 anos, e rapidamente se tornou pedra basilar da nova arquitetura.
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«O Unai quer-se dedicar por completo ao treino e aos jogos, e conta connosco para tratar do resto, para que possa fazer o melhor trabalho possível. Temos de ter tudo perfeito para ele… Ele não é só o líder. Vê o nosso último jogo seis ou sete vezes, mais outras tantas o que o fez o nosso próximo adversário, seja este qual for, o Everton, o Bayern ou o Wycombe Wanderers, que vamos defrontar na Taça de Inglaterra… Há um processo montado para a clipagem de vídeos suficientes para três sessões antes de cada partida, uma sobre a nossa equipa, outra sobre o adversário e a terceira para as bolas paradas, que são muito importantes na Premier League. Trabalhamos todos os dias desde as 8 às 21h30 e quando há um ciclo como o que vamos enfrentar nas próximas três semanas é extraordinário ver como está tudo pronto de um jogo para o seguinte, mesmo que Unai e os jogadores estejam apenas focados no que se avizinha. Se Unai vê alguém focado mais à frente, seja na análise do vídeo ou na própria equipa fica muito zangado. E para os jogadores também não é fácil. Se tens três horas de vídeo para assistir não precisas só de ser uma estrela em campo, tens de conseguir estar concentrado durante muito tempo fora dele. É por isso que Unai procura sempre jogadores que têm a inteligência tática para entender o jogo. Para ele, é um determinado tipo de jogo mais xadrez. Tens de ter em todos os momentos o plano de jogo na cabeça … Mas temos sido bem-sucedidos, por isso é que temos conseguido bons resultados e espero que assim continuemos. É como um filme, a preparação é muito intensa. Ou como na Fórmula 1, não é só o piloto a correr, há muita gente envolvida. É fantástico», explica Vidagany.
Tommy Jordan (de costas) e Phil Roscoe (em frente) sentado explicam todo o apoio dado à equipa profissional
Phil Roscoe [Fél, como anuncia Tommy com o tal sotaque que nos confunde], líder do departamento de apoio à primeira equipa, é quem superintende a aplicação das ideias do principal responsável pelas transferências e formação do plantel, reveladas pelo próprio em livro há uns anos (El método Monchi – Las Claves del Sistema de Trabajo del Rey Midas del Fútbol Mundial, Daniel Pinilla, Samarcanda, 2020). Ouvir Phil é como se estivéssemos a reler a obra. «Há muito trabalho de investigação por trás de uma transferência, não só para seja o jogador certo, mas também para que se adapte da melhor forma. Temos de saber o que faz cada um deles reagir», começa por dizer, para explicar logo depois: «É massivo termos a informação do que se passa com cada atleta fora de campo para que, assim que o treinador entre aqui, nos diga que não esteve bem no treino e nos questione o que se está a passar, saibamos o que está a acontecer e, com o que sabemos, ajudemos a resolver o problema. Podem estar a viver uma situação em casa que pode ser importante e estar a afetar o seu rendimento, por exemplo. E não são só os jogadores. Fazemos o mesmo para o resto do staff. Preparamos a sua chegada, a fim de que assim que um novo elemento pise as instalações tudo esteja pronto para que desempenhe o seu papel, seja um automóvel para se deslocar ou uma casa próxima do centro de treinos. Por exemplo, no que diz respeito aos jovens jogadores que chegam à primeira equipa, focamo-nos em explicar ao treinador quem é, o que tem feito nos últimos cinco ou seis anos… Se é um jovem a quem a mãe morreu, isso é tremendo e temos de sabê-lo, porque vai afetar a sua vida. Tem de existir um ficheiro, um passaporte, o que lhe quiserem chamar, sobre o que passou para chegar aqui, porque é isso que fazemos. Queremos saber tudo sobre esse jogador para que possamos geri-lo melhor, para que tenha tudo o que precisa para jogar ao seu nível.»
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E os novos? «Por exemplo, este novo guarda-redes que contratámos ao Arsenal por um milhão. Antes de assinar, mostrámos-lhe o local e conheceu o staff. Existe ainda um vídeo que enviamos a cada novo atleta, em que lhe mostramos ‘é isto a que te vais juntar’. Outra coisa é o trabalho que fazemos, por exemplo, nas redes sociais e que pode ser compilado entre 40 a 60, 70 páginas. Por exemplo, um futebolista pode ter feito uma publicação inapropriada aos 14 anos. Pode ser castigado e ficar com a sua reputação arruinada. Quando surgem estes relatórios, falamos com o Tommy e lidamos com isso. Ao mesmo tempo, o seu passado nas redes sociais também nos dá sensações sobre que tipo de pessoa é.»
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Obsessão pelo detalhe
Austin MacPhee é o responsável pelas bolas paradas
Austin MacPhee é o elemento da equipa técnica responsável pelas bolas paradas, momento fundamental em todos os contextos, mas sobretudo num campeonato tão competitivo quanto a Premier. Num pequeno anfiteatro, explica o seu processo. «Neste caso, identificámos que o Arsenal deixava desprotegida a zona central da grande área nos pontapés de canto. O passo seguinte foi encontrar uma solução criativa para aproveitar esse desequilíbrio. Surgiu-nos surpreender com a entrada de um jogador, o Konsa, desde a linha defensiva. Praticámos a situação no treino, com a presença do cientista desportivo e tomámos notas sobre o que aconteceria se ele partisse do local A, B ou C, a fim de sincronizar com o momento da conversão do pontapé de canto. No final, houve um erro meu, porque, como vimos, o Konsa acabou por chegar demasiado cedo e cabecear por cima. Deveria ter partido dois metros mais atrás ou ter sido um pouco mais lento para acertar com o cruzamento. É este o processo: identificamos a situação, criamos a solução, treinamo-la e aplicamo-la em jogo.»
MacPhee personifica o nível de detalhe que Emery exige. «Agora, vão-me perdoar, porém, é como diz o Tommy. Se não estou no treino quando ele precisa acabo por despedido», concluiu o escocês, sempre sério na forma de comunicar.
O renascimento de um gigante
O Villa não é um clube pequeno. Além dos dois troféus europeus, conta com sete títulos de campeão nacional, outras tantas taças e cinco taças da liga. No entanto, o último conquistado já data de antes do viragem do milénio, a Taça da Liga de 1995/96 (3-0 ao Leeds, em Wembley). O plano é voltar a estar entre os grandes e voltar a ser vitorioso, enquanto se tenta engrandecer a fiel base de adeptos local em Birmingham e tornar a marca conhecida por todo o mundo.
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«A nossa equipa inicial tem jogadores brasileiros e argentinos, e da Europa, como a Espanha, e estes são mercados-alvo para nós. Apontamos para onde nasceram os nossos jogadores e os seus fãs, tentando perceber como podemos torná-los adeptos do Aston Villa, da América do Sul à do Norte, e também pela Europa. São mercados prioritários para nós. E depois entraremos na Ásia também», sublinha Heck, que acrescenta: «Estamos a investir milhões no Villa Park e aqui em Bodymoor, tudo com o objetivo de ajudar a ganhar jogos. Está tudo a ser feito para globalizar este clube. Temos uma base de adeptos fantástica nas Midlands (região do centro da Grã-Bretanha), mas também bolsas de apoiantes por todo o mundo. Por isso, é perceber como podemos expandir aí e como isso nos ajudará a ganhar. É o que estamos a tentar fazer aqui.»
Treino em Bodymoor Heath
Se em Bodymoor, terreno comprado pelo histórico presidente Doug Ellis a um agricultor nos anos 70, já se constrói um hotel de 35 quartos de apoio à primeira equipa, que conta ainda com quatro relvados de tamanho real à sua disposição, também o Villa Park será ainda ampliado de 42 mil para 50 mil lugares, com a remodelação da North Stand e da Trinity Stand, e terá ainda na periferia uma Inner City Academy («academia na cidade») para a formação e um espaço multiusos de lazer chamado The Warehouse («o Armazém»), que servirá também de destino aos adeptos. Só no estádio serão investidos numa primeira fase 100 milhões de libras (118 milhões de euros), embora a lotação desejada, de 52 mil pessoas, fique adiada para mais tarde. Tudo parte de um plano de mestre criado à volta de um treinador espanhol.
Em 2026, Inglaterra vai fechar as portas a situações semelhantes
O escritor JRR Tolkien, Rob Halford, o vocalista dos Judas Priest, o piloto de F1 Nigel Mansell, o humorista John Oliver e os futebolistas Jude Bellingham e Jack Grealish são figuras incontornáveis de Birmingham. Agora, há mais uma. Unai Emery. Nem que seja por ordem dos Peaky Blinders!
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