A mais internacional das Cimeiras de Presidentes da Liga

A mais internacional das Cimeiras de Presidentes da Liga

NACIONAL27.03.202406:00

Ceferin e Nasser Al-Khelaifi vão participar na reunião, ainda que à distância. UEFA com dois representantes em Coimbra

A XII edição da Cimeira de Presidentes da Liga, a realizar hoje, a partir das 10 horas, em Coimbra, terá uma vertente internacional bem vincada. Desde logo por ser a primeira destas reuniões desde que Pedro Proença acumulou a liderança da Liga Portugal com a presidência da Associação das Ligas Europeias, que lhe deu também lugar, por inerência, no Comité Executivo da UEFA.

Ainda que à distância, através de videoconferência, a cimeira contará precisamente com a presença do presidente da UEFA, o esloveno Aleksander Ceferin, assim como do presidente da Associação Europeia de Clubes (ECA), o catari Nasser Al-Khelaifi, que concilia esse cargo com o de dirigente máximo do francês Paris Saint-Germain.

Presencialmente, no Convento de São Francisco, vão estar dois representantes da UEFA: Giorgio Marchetti, vice-secretário geral, e Tobias Hedtstück, diretor de competições do organismo máximo do futebol europeu.

Reunidos estes stakeholders, a ordem de trabalhos terá também uma perspetiva internacional, que passará pela discussão do novo modelo competitivo das competições europeias de clubes, já apresentado pela UEFA para o ciclo 2024/27, a distribuição de receitas, diretamente influenciado pelo formato das provas, e também a polémica questão da Superliga Europeia, que continua na ordem do dia. Agora com liderança alargada a nível continental, Pedro Proença tem reforçado uma postura de combate ao projeto, nas reuniões já realizadas, e não esconde a preocupação com o tema.

No que diz respeito aos pontos da ordem de trabalhos que estão mais focados na realidade nacional, embora interligados com o panorama europeu, a Cimeira de Presidentes vai debruçar-se sobre a diminuição de custos, que a Liga tem procurado reivindicar sobretudo através de uma revisão do enquadramento fiscal, também a centralização dos direitos televisivos, a implementar até 2028/29, e outras questões relacionadas com a sustentabilidade das competições profissionais e dos 34 emblemas que as integram.