A análise de Pedro Henriques à arbitragem: trabalho positivo com ajuda do VAR

5' As imagens são claras e óbvias e é por isso que o VAR esteve muito bem ao chamar o árbitro ao monitor para reverter a sua decisão inicial onde nada assinalou e para dar um pontapé de penálti, na ocasião Noah Allen já no interior da sua área esticou o seu pé direito e com a sola da bota acertou e derrubou o pé esquerdo de João Mário quando este fez o drible para dentro. 

24' Tadeo Allende desinteressou-se da bola e foi de forma deliberada e ostensiva chocar com o seu ombro esquerdo contra Marcano, acertando-lhe no rosto, uma infração passível de livre direto que foi assinalado, mas também de cartão amarelo que não foi mostrado.

32' Nas áreas quem está a defender poe-se sempre a jeito quando utiliza os braços nas disputas de bola com os seus adversários, foi o que aconteceu quando Marcelo Weigandt por trás de Samu tinha o seu braço esquerdo sobre o ombro e braço do avançado portista, contudo não o agarrou, empurrou ou puxou, apenas manteve esse contacto para controlo da posição, razão pela qual a decisão do árbitro em não assinalar pontapé de penálti acaba por ser a decisão mais correta. 

53' Lionel Messi que marcou o segundo golo do Inter Miami, foi quem sofreu a falta corretamente assinalada pelo árbitro, pois na ocasião Rodrigo Mora com o seu braço direito empurrou e desequilibrou o avançado argentino. Livre direto bem assinalado. 

61' Rodrigo Mora aparece caído na área, e não houve qualquer repetição do lance, em movimento corrido fica a ideia de não ter havido motivo para pontapé de penálti, pois Sergio Busquets ao esticar a sua perna esquerda toca com o pé apenas na bola. Boa decisão.

77' Ian Fray derruba William Gomes na lateral e fora da área, a infração é apenas imprudente e também não corta nenhum ataque prometedor, razão pela qual o árbitro apenas assinalou o respetivo livre direto sem qualquer ação disciplinar. 

81' Luis Suárez baixou a sua cabeça e foi ele próprio que provocou o contacto com o seu rosto contra o braço direito de Marcano que o tinha para baixo e junto ao corpo. Boa decisão do árbitro em nada assinalar e muito menos de mostrar cartão amarelo conforme Luis Suárez queria. Foram dados sete minutos de descontos (recuperação de tempo perdido) no final da segunda parte, e foi correta a indicação desse tempo com base no seguinte; a assistência a Marcelo Weigandt ao minuto 60, durou 2 minutos, mais as 6 paragens para substituições (45 segundos cada) dá 4 minutos e 30 segundos, mais os 2 golos. Tudo somado temos os tais 7 minutos. 

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