Râguebi TAD mantém suspensão dos órgãos sociais do Técnico

O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) manteve a suspensão por 18 meses a Pedro Lucas, presidente do Clube de Rugby do Técnico (CRT), e um ano para o presidente da Mesa da Assembleia-Geral, José Bento dos Santos e Raúl Martins, presidente do Conselho Geral, lê-se no acórdão do TAD do passado dia 23 a que A BOLA teve acesso.

O trio colegial do TAD (um voto vencido) confirma a suspensão preventiva decretada pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Râguebi (FPR) e manteve as multas aos três membros dos órgãos sociais do Técnico. As custas da arbitragem cifram-se em 90,000,03 € (90 mil euros e três cêntimos).

Na base da decisão do CD da FPR esteve um comunicado (21 de maio) assinado pelos citados dirigentes do Técnico, considerando, então, que as afirmações se inseriam no capítulo de «injúrias e difamações» (art.º 40.º, n.º 1 e 2, do Regulamento de Disciplina da FPR). No texto publicado no sítio e nas redes sociais do clube, a federação, nomeadamente o presidente, Carlos Amado da Silva, é acusada de «autoritarismo», «despotismo e má-fé» e responsável de ter estado na origem da «situação aterradora» que o clube viveu ao seu despromovido ao último escalão competitivo (2.ª divisão).