«Vou dar tudo para jogar mais minutos»

Sporting «Vou dar tudo para jogar mais minutos»

NACIONAL23.06.202320:45

Franco Israel, guarda-redes do Sporting, de 23 anos, tornou-se recentemente internacional A pelo Uruguai, despertando, pois, a curiosidade no país. O jogador esteve, então, no programa Peloteando Deportivo, na rádio 970 Universal, e deu a conhecer um pouco mais o jogador, ele que se transferiu aos 18 anos para a Juventus, e o Homem. Falou, pois, das suas condições atléticas, arrancou gargalhadas quando revelou que calça o 47,5, assumiu que quer formar família «lá para os 30 anos» e que prefere bolachas uruguaias e italianas às portuguesas. Classificou ainda a Premier League como «a melhor liga do Mundo» e reconheceu que também aprecia a liga espanhola.


E falou, naturalmente, do Sporting, apontando já à próxima época. «Antes de mais nada, quero trabalhar bem na pré-temporada. Há o Antonio Adán, que é um guarda-redes muito experiente, tem muita classe e qualidade, é um grande guarda-redes, e eu vou tentar trabalhar e dar tudo para ganhar mais minutos. Isso é fundamental. E o Marcelo [Bielsa] disse-nos que a chave é a continuidade, ainda para mais no meu lugar», afirmou, reconhecendo, em relação à língua, que «se me falam em português, entendo tudo, mas agora falar, falo em portunhol». «É uma mistura [risos]. A vantagem é que em Itália falava espanhol e ninguém percebia nada, já em Portugal falo em espanhol e percebem-me. Falo uma mistura, entendem-me e isso não me obriga a aprender. Mas se quiser falar só em português, não falo. E outra coisa é que se os brasileiros falam comigo, não percebo nada. Nada! Absolutamente nada, nenhuma palavra!», acrescentou.


Ainda sobre a língua portuguesa, mandou uma bicada ao seu grande amigo Manu [Manuel Ugarte]. «[Ugarte] diz que fala bem, mas não fala [risos]. Sabe para aí mais duas palavras que eu… O Seba [Coates] sim, fala mais. Está lá há mais tempo. É o capitão. Ele fala!», afirmou.


Franco Israel reconheceu ainda que se adaptou melhor a Lisboa do que a Turim. «10 pontos! Adaptei-me bem a Turim, que é mais tranquila, mas não vivia no centro, mas sim nos arredores, porque não gosto. A vida em Lisboa é, na verdade, magnífica. Também tive a sorte de estar com o Seba e o Manu, estamos sempre juntos, vamos juntos, treinamos e voltamos juntos, e isso tem muita influência. Em Lisboa continuo a viver fora do centro, muito perto da praia. O tempo é bom. Em Turim treinávamos à tarde, estava muito frio, nem sentia as mãos», recordou, assumindo que o jardim é a sua parte preferida da casa. Já a cozinhar… «Não é que seja mau para fazer grelhados, o problema é que não tenho muita experiência… O Seba é muito bom nos assados. Se eles fazem… confesso que não me incomodo, fico tranquilo [risos]», atirou.


O guarda-redes não esqueceu os dias de trabalho com as estrelas na Juventus e falou depois do percurso na seleção do Uruguai. «Foi um momento lindo! Já havia sido chamado na formação, entre sub-17 e sub-20, e agora, com esta chamada à seleção principal, poder voltar a ver as pessoas dessa altura, ver toda essa gente foi muito lindo […] Foi a minha primeira experiência na seleção principal, nunca tinha estado antes. A vantagem é que foram muitos jovens, já conhecida muitos. Havia mais confiança, já tínhamos estado nas seleções jovens, ou jogado uns contra os outros. Depois com o Carlos Nicolía, com quem já tinha trabalhado nos sub-20, os médicos… Foi tudo mais fácil», comentou.


O jogador revelou ainda que soube que ia ser titular… antes de se treinar. «Já me tinham dito que ia ser titular ainda antes de treinar. Primeiro chegaram os que jogam na Europa e no México, porque os que estavam no campeonato chegaram depois. E essa equipa que teve mais tempo para se treinar, disseram que ia ser a equipa titular», disse, reconhecendo que, na altura, ficou surpreendido.


O foco, agora, volta a estar no Sporting.