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Benfica História A BOLA: Saiba como o Covid 'ajudou' Bento
Bento, guarda-redes do Athletico Paranaense e pretendido pelo Benfica, está numa das melhores escolas do Brasil. A tradição começa logo no nome da academia do Athletico Paranaense: Centro de Treinamentos do Caju, em homenagem a Caju (1915-2001), que chegou à baliza da seleção.
Por lá, além de Weverton, hoje pedra nuclear do Palmeiras e terceiro na hierarquia dos canarinhos, passaram Santos (titular do Flamengo), Jandrei (São Paulo), Neto (capitão do Bournemouth) e Guilherme (há 15 anos a defender o Lokomotiv Moscovo e já 19 vezes internacional russo).
A história da conquista por parte de Bento da baliza do clube do Sul do Brasil é bem curiosa. O titular Santos e o suplente Jandrei contraíram covid-19 nas vésperas daquela noite de 25 de novembro de 2020 em que o Athletico Paranaense recebia na Arena da Baixada o River Plate, melhor clube sul-americano da década anterior. Chegava a hora de Bento, o terceiro guarda-redes do Furacão, recém promovido dos juniores. No final do 1-1, foi considerado o melhor em campo. Os dados estavam lançados.
Com a recuperação de Santos e de Jandrei, o jovem guarda-redes, então com 21, voltou à condição de reserva do reserva, mas a primeira impressão, as defesas incríveis frente aos Millonários, serviram-lhe de carta de referências. Com Santos a rumar ao Flamengo e Jandrei ao São Paulo, os responsáveis não tiveram medo de lançar Bento Matheus Krepski, no clube desde os 10 anos, para a titularidade num clube onde a posição de ‘camisa 1’ é assunto sério.
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