Arábia Saudita Jorge Jesus e a seleção: o ponto de situação

A possibilidade de Jorge Jesus voltar à Arábia Saudita para tomar conta da seleção continua de pé e ontem os rumores ganharam pernas, com um jornalista do país a garantir que o acordo estava fechado e a informação a ser depois reproduzida por todo o mundo - o portal brasileiro UOL chegou a falar em valores: 10 milhões de euros por ano até 2026.

No entanto, fonte próxima do treinador português, concentrado na final da Taça da Turquia - no próximo domingo, frente ao Basaksehir -, garantiu que, apesar do interesse existir há várias semanas, não houve qualquer evolução nos últimos dias e nada está fechado. Jesus não fechou a porta à possibilidade, mas tem várias hipóteses em mãos e ainda não tomou qualquer decisão.

Uma dessas hipóteses também é na Arábia Saudita. O Al Hilal terá abordado o treinador português para voltar - orientou a equipa entre junho de 2018 e janeiro de 2019, lançando as bases para a conquista da Champions asiática, cinco meses depois -, cenário que poderia ser atrativo caso o clube tivesse contratado Lionel Messi, mas que perderá, agora, força.

Também no Brasil JJ continua a ter mercado. O português é adorado pelos adeptos do Flamengo, que continuam a pedir-lhe para voltar, apesar da chegada recente de Jorge Sampaoli, cujo reinado não começou bem. E o ainda treinador do Fenerbahçe vai sendo muitas vezes mencionado como hipótese para a seleção brasileira, caso o plano A, Carlo Ancelotti, não seja viável (há quem diga que a CBF está disposta a esperar até 2024 pelo italiano que treina o Real Madrid, o que resultaria na indicação dum selecionador interino).

Caso rume à seleção saudita, Jorge Jesus terá como missão apurar a equipa para o Mundial-2026, tarefa facilitada pelo alargamento da prova - a Ásia passa a ter oito vagas.