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Reinaldo Teixeira sucedeu a Pedro Proença (que foi para a liderança da FPF) na presidência da Liga Portugal (Foto: Liga Portugal)
Unir: o verbo que praticamos
Futebol#NãoPára é o espaço de opinião quinzenal de Vasco Pinho, Diretor da Federação Portuguesa de Futebol
Tal como se esperava, a transparência, a coerência e a abertura para o diálogo construtivo com todos os parceiros que compõem a comunidade do futebol têm marcado estes dois meses que passaram já desde o arranque da liderança de Pedro Proença na Federação Portuguesa de Futebol. Unir é a palavra-chave do plano programático que orientará o futuro desta instituição. Conjugar este propósito com a prática tem sido um exercício salutar de partilha e escrutínio. É mais do que isso, contudo: é um compromisso inabalável.
Disso mesmo constitui exemplo o encontro que o presidente da Federação Portuguesa de Futebol e as equipas diretiva e executiva que o acompanham mantiveram, na sede da instituição, com os representantes das Associações de Classe: Sindicato dos Jogadores, Associação Nacional de Treinadores de Futebol, Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, Associação de Médicos do Futebol, Associação Nacional dos Enfermeiros Desportivos, Terapeutas e Massagistas do Futebol, Futsal e Futebol de Praia e Associação Nacional de Dirigentes de Futebol, Futsal e Futebol de Praia. O mesmo sucedeu, posteriormente, com os líderes das Associações Distritais e Regionais, numa lógica de proximidade que é absolutamente indispensável para o sucesso deste projeto, que será o de todo o edifício do nosso futebol.
Cito estes encontros a título de exemplo, mas há vários outros, como a presença simbólica ao lado de Reinaldo Teixeira, nos Açores, no primeiro jogo a que este dirigente assistiu, depois de ser empossado como presidente da Liga Portugal. Esta é a realidade que veio para ficar, porque o âmbito da união se estende muito para além destes momentos, extremamente gratificantes. O novo modelo de governação contempla esta lógica de forma transversal, com a garantia de que todos os sócios do universo federativo estarão presentes nos novos órgãos consultivos, de forma a assegurar que todas as diferentes realidades e contextos são levados em conta na definição do rumo coletivo. Estes contributos serão indispensáveis para um crescimento coeso, solidário, assente no diálogo enriquecedor e na transparência.
Estes momentos valem pelo simbolismo. Sinais claros e inequívocos da abertura a todas as vozes da comunidade do futebol, representam o ponto de partida de uma nova era, que dará voz a todos. Assim caminharemos para atenuar assimetrias; para potenciar o talento, desde a base até ao topo; para cativar ainda mais cidadãos, de todas as idades e géneros, desde as crianças do primeiro ciclo até aos menos jovens, com o compromisso de promover o crescimento e afirmação do futebol feminino. Queremos e vamos trazer todos para este ecossistema movido a paixão. Assim tratamos de Unir o Futebol, com toda a comunidade a cooperar na construção de um futuro em que emergirá como um exemplo em que a sociedade portuguesa sentirá ainda mais orgulho em rever-se.
Sugestão de vídeo:
Depois de quase 10 anos à frente da Liga de clubes, o ex-árbitro assumiu o cargo de presidente da Federação Portuguesa de Futebol
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