Sim aos Dyegos Sousas, não à violência...
A pausa para as seleções coincide com o momento de maior emoção da Liga. O Benfica foi a Moreira de Cónegos tornar fácil o que toda a gente antecipava como tremendamente complicado; o FC Porto prossegue a marcha em busca de colocar pressão no líder; o SC Braga recuperou do apagão com o Belenenses e volta a sonhar, olhando para cima; o Sporting tem disfarçado, com resultados positivos, a pobreza exibicional, e anda à espreita de escorregadelas dos que o antecedem; e o Vitória SC, de Guimarães, do excelente Luís Castro, já está estacionado no lugar que corresponde à maximização do investimento que realizou.
A próxima jornada - e muita água correrá debaixo das pontes até lá - tem no cardápio um SC Braga-FC Porto, noventa minutos que podem definir uma corrida pelo título que também se misturará com as ambições europeias dos seus principais candidatos.
A propósito de UEFA, uma nota que não pode passar despercebida: o FC Porto, que gastou com o futebol profissional, para 2018/2019, qualquer coisa à volta dos 80 milhões de euros, já realizou esse montante na presente edição da Champions. Hoje, estar na Liga Milionária é o que faz a diferença.
DYEGO SOUSA, do SC Braga, foi chamado por Fernando Santos à turma das quinas, para o duplo confronto com Ucrânia e Sérvia. Gabriel, do Benfica, também já tem condições para vestir as cores de Portugal. A propósito da inclusão de naturalizados nas representações nacionais, reitero o que sempre tenho defendido, chamem-se eles Obikwelu, Pichardo, Deco, Pepe, Liedson ou Quintana. Não há portugueses de primeira ou de segunda e, uma vez habilitados a representar o país, o único critério válido deve ser o do mérito. Só assim se construirá uma sociedade igualitária e inclusiva.
DEPOIS de, há uma semana, ter acontecido algo semelhante a um vice-presidente do Sporting na visita do futebol do clube ao estádio do Bessa, desta feita o agredido foi o diretor-geral para as modalidades dos leões, em pleno Dragão Caixa, durante o clássico do hóquei em patins. É evidente que se aguarda com expectativa pelo apuramento de responsabilidades, mas a questão, creio, vai para além de sanções pontuais. O que deve estar em causa é a cultura de violência verbal que tem grassado e que não se vê que esteja em vias de extinção. Daí à violência física dista apenas uma chapada...