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OPINIÃO23.01.202305:30

Haller voltou. Agora aplaudo de pé e fico realmente feliz

O Benfica volta à consistência e agora há maior profundidade - com a exemplar recuperação da cabeça de Enzo a fim de voltar a colá-la ao corpo -, embora a ausência de Ristic na rotação, a inexistência de outro possível n.º 1 e a parca presença de magia no 1x1 mostrem algo para limar. Guedes é sobretudo ataques rápidos e potência, mas não resolve o problema dos blocos baixos. Esperamos por Schjelderup?

Enorme golo de João Mário, portentosa exibição de Porro e coração de Banza sustentam triunfos apertados de FC Porto, Sporting e SC Braga, que mantêm distâncias. O cliché do jogo a jogo faz ainda mais sentido.

Que Arsenal este! O que Odegaard e Saka estão a jogar é estratosférico, o que eles e os colegas provam deveria ser escrito em todos os compêndios. É possível ser competitivo com jovens, é possível que um miúdo como Nketiah entre sem tremer no lugar de um internacional brasileiro, marque e decida clássicos. É possível que um lateral organize no meio-campo sem que a equipa se desequilibre. É possível que um treinador com uma ideia, ao fim de uns anos, a torne quase imbatível.

O Man. United está melhor sem Ronaldo. E Weghorst é muito pior do que o português, porém aceita o papel. Para jogar à Arsenal, talvez falte tempo e jogadores.

Três golos de Haaland. Puff! O tempo está é a passar lento de mais para que se volte a ver Félix, agora com Mudryk.

Martínez viaja mais do que um Presidente da República (mas felizmente fala menos). É rotação posicional levada ao extremo.

Incrível o novo hara-kiri da Juventus. Não parece caso único ou mesmo liga única. Apenas que há coisas que nunca mudam. Uma Roma não má, mas nem por isso brilhante até já sonha com a Champions.

Sommer, o melhor guarda-redes nos últimos anos na Bundesliga, vai defender no Bayern. Meritocracia.

Haller voltou. Agora aplaudo de pé e fico realmente feliz.