Lembrem-se que é equipa de todos nós

OPINIÃO21.03.202205:30

A hora é de estacionar as divergências e cerrar fileiras em torno da Seleção Nacional, que todos queremos ver no Mundial do Catar...

PORTUGAL inicia na próxima quinta-feira a mini-campanha que pode levar a turma das quinas ao Mundial do Catar. Aqui chegados, não valerá a pena lamentar a má decisão do árbitro holandês que tirou a vitória a Portugal na Sérvia, ou a péssima exibição da Seleção Nacional frente aos sérvios, em Lisboa. Agora, a única coisa que interessa é olhar em frente, projetando todo o apoio na  equipa de Fernando Santos, para já visando o duelo com a Turquia. Embora as ausências de Rúben Dias e Renato Sanches sejam manifestamente penalizadoras, não será por falta de qualidade do plantel que eventualmente ficaremos fora do Mundial. E apesar da popularidade de Fernando Santos já ter visto melhores dias, continua a ter condições e a merecer crédito para conduzir a Seleção Nacional nesta demanda fora de horas. Essencial mesmo é que cada jogador sinta a responsabilidade do momento e esteja, do primeiro ao último minutos, à altura das circunstâncias.  

OBenfica assinou uma proeza de monta ao eliminar o Ajax, vencendo em Amesterdão. Mas não deverá livrar-se do terceiro lugar na Liga, o que significa que tem pela frente mais um play-off para aceder à Champions de 2022/2023, que acarreta incerteza certa quanto aos termos em que poderá preparar a nova época. Para já, está à vista que os encarnados apenas se sentem verdadeiramente confortáveis quando jogam com o bloco baixo e apostam nas transições rápidas. Uma espécie de quadratura do círculo relativamente às necessidades básicas quotidianas para consumo interno, que são de natureza mais ofensiva, como ficou, aliás, ontem à vista, na vitória sofrida e meramente sofrível frente ao Estoril

PERANTE o triunfo, na 27.ª jornada da Liga, dos quatro primeiros da classificação, a tentação imediata seria dizer que na frente, nada de novo. Porém, não é bem assim. O FC Porto respondeu à letra às boas indicações dadas pelo Sporting em Guimarães e, tendo quatro partidas em casa e três fora, pode perder um jogo e empatar outro e mesmo assim, ainda que os leões se mantenham cem por cento vitoriosos, será campeão nacional. Não sendo carta fora do baralho a revalidação do título pelo Sporting, a tendência FC Porto é cada vez mais forte...
 

ÁS — MIGUEL OLIVEIRA

O Falcão deslizou no asfalto encharcado de Mandalika, para uma vitória autoritária em condições adversas, que fizeram a diferença entre uns e outros. O piloto de Almada continua o processo de afirmação entre a elite do motociclismo mundial e não será demais sonhar com a consagração máxima já neste ano de 2022.
 

ÁS — AURIOL DONGMO

As cores unidas de Portugal contam com mais uma medalha de ouro em Mundiais de Atletismo, desta feita graças a uma prestação extraordinária de Auriol Dongmo, 31, que tem sabido prestigiar o país que elegeu. Nação de emigrantes e imigrantes, Portugal renova através do Desporto uma vocação que vem das Descobertas.
 

ÁS — LECLERC/SAINZ

Três anos depois a Ferrari regressou aos triunfos na F1, e logo com uma dobradinha, no GP do Barém. A temporada de 2022 promete bastante, com seis carros a equivalerem-se, e muita incerteza. Ontem Leclerc esteve irrepreensível e Sainz soube esperar pela hora certa para fazer duplamente feliz a nação do Cavallino Rampante.