Fazer história
Esta foi uma semana fantástica para o futebol e futsal português: venceu na Europa e internamente. Contudo, e porque a vida é o mais importante, antes de qualquer jogo ou competição, desejar a Iker Casillas uma recuperação plena. A onda de solidariedade do futebol mundial reflecte bem a sua dimensão. O FC Porto venceu a UEFA Youth League, ao bater o Chelsea na final por 3-1. O Sporting, em futsal, conquistou a Champions League ao vencer, no Cazaquistão, o Kairat Almaty por 2-1. Vencer competições internacionais em que são adversários, ao longo da prova, clubes de grande dimensão, tem que ser enaltecido de forma entusiástica. É assim que se faz História, e em simultâneo se ganha o respeito de todos os outros países. As vitórias em modalidades colectivas têm uma grande importância para qualquer país, e um impacto futuro na modalidade sempre considerável. Esta semana, estas equipas campeãs devem ser o centro das atenções.
Se a este sucesso juntarmos os títulos europeus de seleções nessas mesmas categorias, temos a noção do momento que temos o privilégio de viver. Na verdade, Portugal é campeão europeu de sub-19 e campeão europeu de futsal. Internamente, destaco a Liga Revelação. Uma competição que decorreu de forma fantástica, seja na atitude ou no comportamento. Todos estiveram empenhados no sucesso da prova, dos clubes e associações à federação. Durante a época a liderança esteve sempre em causa. Houve um interesse pela competição que nos deixa esperançados em que é possível crescer, evoluir o seu modelo e posicionamento. Para se desenvolverem as potencialidades dos praticantes e árbitros, é necessário que existam desafios que provoquem dificuldades. Mas também que existam condições para que essa exigência não seja excessiva. É com bom senso e equilíbrio que se pode fazer evoluir esta competição. A primeira experiência correu bem, agora não se pode pensar que está tudo feito. Nada disso, só demos um passo. Faltam muitos mais.