Epá
1. Sobre o caso e-toupeira (e outros) já disse e repito que, seja qual for o clube e a circunstância, não confundo presunção de inocência com inocência de presunção e presunção de culpa.
2. Mas reafirmo também que, enquanto decorrer o e-toupeira (e outros), Paulo Gonçalves deve afastar-se, mesmo que mantenha a ligação ao clube. Deve ser uma espécie de pastilha do gelado Epá: sabe-se que está lá, mas não a vemos, só no fim.
3. Os processos eleitorais no Sporting são como os jogos da América do Sul: muitas entradas duras (para Ricciardi foi canela até ao pescoço) e desfecho madrugada dentro, para o nosso fuso.
4. Já se percebeu que o Sporting ficou bem servido com o candidato que perdeu (grande fair play de Benedito), resta saber quanto ao candidato que ganhou. Só o tempo o dirá. Uma coisa é certa: depois de BdC, qualquer T1 em Famões parece uma penthouse na Quinta Avenida, em Nova Iorque.
5. Na polémica em que se viu envolvido o árbitro português Carlos Ramos, o mais engraçado é mesmo o nome da famosa tenista. Serena, mas pouco. Até Fábio Coentrão deve ter ficado chocado.
6. A Seleção Nacional sem Ronaldo mostrou que 11 pode ser tão bom como 1+10, mesmo que diferente.
7. O caso do IPDJ tem de ser esclarecido até às últimas consequências. Baganha da cobra ou árvore dos Patacos?
8. Tenho a sorte de ter leitores que gostam de futebol antes de gostarem de clubes, que gostam de discutir e discordar com pertinência e elevação. É o caso de Rodrigo Costa, que me enviou um belíssimo exemplar do seu livro de edição limitada - Sérgio. A Liderança para além do Conceito - com belíssimas ilustrações (também da sua autoria) de Conceição e dos jogadores campeões pelo FC Porto em 2017/18. O Rodrigo Costa não sabe nem quer saber o clube da minha simpatia, mas sabe que receberia com a mesma honra um livro sobre o Benfica, o Sporting ou qualquer outro clube. Isso basta-lhe. Obrigado.