A melhor não assistência
Tem razão Marco Silva: o futebol é capaz de nos trazer algo de novo todos os dias. Por exemplo, nunca pensei ver um guarda-redes de elite (o titular da Inglaterra) cometer um erro igual àquele de Roberto (o Ivica Kralj da história do Benfica) na Choupana, em 2010, que permitiu um dos golos mais fáceis da carreira de Orlando Sá e a vitória do Nacional. A fífia de Pickford no dérbi de Liverpool teve um mérito: foi uma granada de emoções. Começando na frustração de Van Dijk pelo charuto que acabara de fazer (levou as mãos à cabeça e virou a cara ao lance!), tornando assim o central holandês autor da melhor não assistência depois de Hector Enrique ter feito o passe para Maradona driblar meia seleção inglesa (e ainda Margaret Thatcher) no golo do século XX; e terminando na corrida de Jurgen Klopp campo adentro que chocou com a higienização dos costumes vigente. É por isso que gosto de Klopp (e Conceição): têm o salero que dá mais vida ao jogo. O futebol remete para o lado mais primário do ser humano. Sempre foi um dos segredos do seu sucesso.
O Sporting de Keizer
Bola a girar, agressividade, organização no pressing e um 6 (Gudelj) que também ataca. Veremos como será a resposta do leão à primeira adversidade, mas para já... promete.
Guerras antigas
Quem não se lembra de Sérgio Conceição ter chamado «papagaio» a Jorge Simão quando ambos andavam por V. Guimarães e P. Ferreira? Aquela tensão no final do dérbi já tem barbas...
Multa igual à do‘Jubas’
Conceição teve a mesma multa da mascote do Sporting por causa de uma flash. Culpa dos clubes que aprovaram o regulamento. Quando uma atividade é autorregulada... dá no que dá.