Tudo o que (ainda) não sabe sobre o mercado do Sporting!
O Sporting termina o mercado de inverno com duas contratações — o guarda-redes Rui Silva e o extremo Biel — e uma saída — Edwards. Mas pela janela do mercado de inverno, que fechou esta segunda-feira à meia-noite, pode ainda espreitar-se para os bastidores para ver mais do que foi contado durante o mês de janeiro. A começar por abordagens do Wolverhampton por Hidemasa Morita.
O médio japonês de 29 anos, que termina contrato em junho de 2026 e que por isso vê a administração leonina com ideias de renovar-lhe o vínculo, embora num processo em banho-maria, teve sondagens do Wolves. Os ingleses, porém, acabaram por não avançar, porque perceberam que os leões o que querem é renovar com o japonês e não estavam dispostos a subir muito mais dos 10 milhões de euros por um jogador que vai entrar nos trintas.
Saída então acabou por acontecer apenas a de Marcus Edwards para o Burnley, por empréstimo com cláusula de compra de 10 milhões de euros, obrigatória se houver subida à Premier League. Mas antes dos ingleses, o Besiktas também pretendeu empréstimo. A administração sportinguista preferia a venda definitiva mas o mercado assim não permitiu.
Ainda no capítulo das saídas, a que mais amedrontava os leões era a de… Gyokeres. Mas nem chegaram abordagens, porque o mercado está informado do compromisso existente entre administração e jogador para uma transferência de verão abaixo da cláusula de rescisão de 100 milhões de euros — nesta janela só por esse valor podia haver negócio, na próxima pode negociar-se a partir dos 75 milhões.
Passemos a Fresneda. Esteve com um pé fora para o Valência mas a demora na contratação de lateral-direito por parte do Sporting acabou por fazer os espanhóis avançarem para outro. Esteve com pé e meio no Como, o clube que mais perto esteve de o levar e que aceitava o empréstimo com cláusula de compra de 10 milhões, mas como acabou por não haver novo lateral-direito, o espanhol ficou mesmo no plantel — e tinha também em lista de espera Crystal Palace e Brentford.
AS ENTRADAS
Aproveitemos o caso do lateral-direito para virar agulhas para as entradas — e possíveis contratações. Primeiro os leões tentaram Alberto Costa, que seguiu para a Juventus por €12,5 M — mais €2,5 M por objetivos —, depois de o Sporting ter visto recusada pelo V. Guimarães proposta de €10 M mais 2 milhões por objetivos. Depois Andrés García, espanhol que seguiu para o Aston Villa depois de os verdes e brancos verem recusada proposta na ordem dos €9 M, com o Levante a aceitar os 7 milhões mais 2,25 milhões por objetivos dos ingleses, garantindo 15 por cento do valor de futura venda. Por isso a aposta definitiva em Fresneda, ainda que a possibilidade de contratar um lateral tenha estado na mesa até bem perto do fecho do mercado.
Para a baliza a aposta recaiu em Rui Silva, empréstimo com cláusula obrigatória de 4,75 milhões (mais 1 milhão por objetivos) a exercer no final da temporada. Mas Ricardo Velho também foi ponderado, embora sem avanços, sabendo-se da intransigência do Farense em baixar o valor pedido, bem perto dos €10 M.
E a segunda contratação foi um extremo, o brasileiro Biel que chegou a Alvalade proveniente do Bahia, por €6 milhões e que acabou por fazer abortar (pelo menos até ao verão) a possibilidade Alisson, por €2,5 M, do Vitória da Bahia e que está emprestado ao UD Leira. O Sporting perguntou ainda por Félix Correia mas sem avanços, como sem avanços ficaram Yeremay Hernández (Corunha), Jens Hauge (Bodo/Glimt) e Darío Osorio (Midtjylland), sobretudo pelos valores a que obrigavam.
OUTRAS SAÍDAS
Voltemos a hipóteses de saídas. E à abordagem concreta do Dortmund por Gonçalo Inácio. Mas sem possibilidades de se avançar, pelo valor elevado pedido pelos leões, acima dos 40 milhões e a apontar à cláusula de rescisão de um central que, sabe-se em Alvalade, continua na lista restrita do Manchester United...