João Almeida com Rui Costa quando foram companheiros de equipa na UAE Emirates (Instagram/João Almeida)

João Almeida homenageia Rui Costa: «Sem ti não seria o ciclista que sou»

O segundo classificado na Volta a Espanha 2025 deixa uma mensagem sentida ao compatriota que terminou a carreira este ano. «Mudaste a minha mentalidade e não seria o ciclista do presente se não tivesses influenciado o meu passado», diz Almeida

João Almeida fez uma sentida homenagem a Rui Costa, que anunciou na sexta-feira o fim da carreira aos 39 anos e 19 temporadas em profissionalismo. O corredor da UAE Emirates não poupou elogios ao compatriota, que definiu como ídolo e mentor, destacando a influência decisiva que teve na sua trajetória profissional.

«Obrigado por seres um ídolo e por tanto nos teres dado! Aprendi muito contigo. Deste-me valores tanto para o ciclismo como para a vida. Mudaste a minha mentalidade e não seria o ciclista do presente se não tivesses influenciado o meu passado», escreveu João Almeida nas redes sociais.

Rui Costa, o único português a sagrar-se campeão mundial de fundo - em Florença, em 2013 -, despediu-se do pelotão aos 39 anos, após ter completado a temporada na equipa norte-americana EF Education-EasyPost, fechando uma carreira de conquistas: 33 vitórias, incluindo três etapas no Tour de França e uma na Vuelta 2023, e três Voltas à Suíça consecutivas (2012-14).

Almeida voltou a sublinhar o exemplo e o legado deixado pelo ex-companheiro de equipa na UAE Emirates e na Seleção Nacional. «És muito mais do que o Rui Costa, campeão do mundo de 2013 e vencedor de tantas corridas. Classe é o que melhor te define, assim como disciplina e sacrifício. Um orgulho poder afirmar que tive o Rui Costa como colega de equipa e mentor. Levo comigo bons momentos que sempre saberão a pouco.»

Profissional desde 2007, Rui Costa competiu em três Jogos Olímpicos (Londres 2012, Rio 2016 e Paris 2024), conquistou cinco títulos nacionais (três de fundo e dois de contrarrelógio) e brilhou nas grandes clássicas, com destaque para o triunfo no Grande Prémio de Montreal (2011).