Eustáquio e os 150 jogos pelo FC Porto: «Estou muito motivado para continuar a somar»

Eustáquio completou diante do Nice 150 jogos com a camisola do FC Porto ao peito, motivo pelo qual o clube quis falar nas redes sociais com o médio canadiano. «Sabia há umas semanas, antes de ir para a seleção, que havia a possibilidade de fazer o jogo 150, mas a verdade é que durante a semana me esqueci completamente. E estou muito feliz. Nunca pensei em vir para Portugal e fazer a carreira que estou a fazer. É um motivo de grande orgulho para mim fazer 150 jogos por um clube tão grande como o FC Porto. Muito trabalho, muito sacrifício também, mas ao mesmo tempo estou muito motivado para continuar a somar», disse aos canais de informação do emblema azul e branco.

Eustáquio chegou ao Dragão em 2021 e já conquistou sete títulos. «Desde o primeiro dia até ao dia de hoje o objetivo tem sido sempre o mesmo, que é ganhar todos os jogos. Eu acho que isso nunca mudou, nem pode mudar. Acho que essa exigência sempre esteve presente, independentemente de haver momentos bons ou momentos maus. Mas, à medida que vamos ganhando títulos, penso que acaba por ser um bocado viciante e acaba por motivar muito mais o jogador. Se eu puder conquistar mais títulos durante o resto da época, como é óbvio, vou aceitar», disse, acrescentando: «Lembro-me que o meu primeiro jogo foi contra o Arouca, fora. Ganhámos 2-0 com o golo do Vitinha, de fora da área, e do Mbemba, de cabeça. A seguir disso, lembro-me do golo 1000 no Estádio do Dragão contra o Atlético de Madrid para a Champions, onde acabámos por ficar no primeiro lugar do grupo, penso eu, com 12 pontos. Depois, acabámos por ganhar a Taça da Liga contra o Sporting, onde também consegui fazer um golo fora da área. Esses momentos, para mim foram, os mais importantes, mas podia estar aqui a dizer vários momentos. Todos foram especiais. Acho que quatros anos no FC Porto é muita coisa, e então queria destacar esses três momentos.»

Se tivesse que representar estes 150 jogos numa foto, qual é que era? «Era eu no estádio como eu gosto de mais estar com os meus colegas, sem exceção. Ou seja, nunca me esqueço dos meus colegas de há quatros anos, há três anos. Para chegar aos 150 tive de passar pelos 50 e pelos 100. E todos os treinadores e jogadores foram importantíssimos. Por isso, se eu puder estar rodeado dos meus colegas e dos meus treinadores, fico muito mais feliz. Obviamente fiz muitas amizades ao longo destes anos todos. Especialmente com os jogadores que já não estão cá. Mas partilhamos todos um bocado desse portismo que há em nós», finalizou.

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