Futebol Miguel Rosa «com ganas» de regressar para homenagear o pai

O nome de Miguel Rosa faz parte do conhecimento da maioria dos adeptos e seguidores do futebol português: detentor de uma carreira sólida na Liga e Liga 2 ao serviço de clubes como Benfica (formação e equipa B), Belenenses, Estoril, Cova da Piedade, entre outros, o criativo regista o seu último jogo oficial há já ano e meio, devido a uma lesão grave no joelho direito ao serviço do Estrela da Amadora, da qual está plenamente recuperado.

O médio ofensivo de 34 anos foi o protagonista de uma visita muito especial à Associação Amavita Foot, tendo participado no treino dos escalões de juniores masculinos e seniores femininos desse clube originário da Amadora que lhe permitiu 'matar saudades' do convívio com um grupo de trabalho. E, aliviado, garantiu que já está «totalmente recuperado e pronto para regressar» após recuperar de uma rutura do ligamento cruzado anterior.

Miguel Rosa confessou que os últimos meses têm sido de ansiedade em regressar. «Tenho 'ganas'. Nunca fiquei tanto tempo fora dos relvados, a minha vida é os relvados e é lá que sempre fui feliz», assinalou o experiente médio.

Com o regresso à competição no horizonte, o lisboeta tem um incentivo. «O que quero é homenagear o meu pai, o meu campeão, o meu guerreiro, o meu lutador, que infelizmente ontem fez quatro meses que partiu», recordou.

«Foi o meu pai que me pôs no mundo do futebol e foi ele que me permitiu ser profissional», acrescentou, comovido, o futebolista que já recebeu abordagens para a próxima época. «Tive uma proposta da Indonésia, mas rejeitei logo na hora e nem sequer ouvi os valores que me iam apresentar porque foi tinha sido recente a partida do meu campeão. Se isso não tivesse acontecido, se calhar teria aceitado logo», fez saber o jogador, apostado em retornar.

Neste momento, Miguel Rosa não tem preferências: apenas deseja voltar a ser feliz. «Vou analisar cada proposta com o seu devido peso, mas tenho a certeza de que tenho o valor, vontade, entre outras coisas, para uma Liga 2, uma Liga 3... Mas o que quero mesmo é voltar porque preciso muito dos relvados», admitiu o médio ofensivo - pode também alinhar sobre qualquer das alas - cujo início de carreira, como forte esperança do Benfica, o notabilizou.