Pilotos estavam em conflito com a FIA por comentários nos carros em finais de etapa
Já se sabe que conduzir pode ser stressante e os pilotos do Campeonato Mundial de Ralis (WRC) alcançaram uma vitória importante contra a FIA - podem voltar a expressar-se com palavrões se as emoções das etapas a isso os levarem.
O conflito com o organismo e o presidente Mohammed Ben Sulayem - que também acontece na Fórmula 1 - começou após o Rali da Suécia deste ano, quando a FIA multou Adrien Fourmaux em 10 mil euros por usar linguagem imprópria no final do rali. Os pilotos e navegadores organizaram-se numa associação e solicitaram diálogo com a FIA, mas Ben Sulayem e a federação ignoraram os pedidos.
Posteriormente, no Rali Safari, os pilotos não deram entrevistas no final das etapas especiais ou falaram nas suas línguas nativas como protesto contra esta 'lei da rolha'. Enquanto o francês de Thierry Neuville era... aceitável, o galês de Elfyn Evans e o japonês de Takamoto Katsuta tornaram-se incompreensíveis...
Controvérsia antes do Rali Safari Quénia, terceira prova do Mundial, que arrancou hoje. Ontem, os pilotos decidiram falar na língua materna aos jornalistas como forma de protesto contra a lei da rolha da FIA contra os palavrões em declarações públicas, que já valeu uma multa de 10 mil euros a Adrien Fourmaux no Rali da Suécia
Após o Rali Safari, a FIA agendou uma reunião com os representantes dos pilotos e ambas as partes chegaram a um acordo de que não haverá sanções se algum dos pilotos disser um palavrão ou usar linguagem imprópria no final de uma etapa especial, enquanto ainda estiver sob a adrenalina da prova.
No entanto, os pilotos e navegadores não têm permissão para usar palavrões em conferências de imprensa e nas zonas de media oficiais.
Na Fórmula 1 foi alcançado um acordo semelhante, o que reduziu a tensão entre os pilotos e a FIA.
O acordo foi anunciado pelo presidente da associação de pilotos do WRC WoRDA, Julien Ingrassia.
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