Fórmula 1 Mulher na Fórmula 1 até 2030
A Fórmula 1 encontra-se comprometida também com o aumento da diversidade de género na categoria mais importante do desporto automóvel e, por isso, até 2030, pretende contar com representante do sexo feminino no ‘pelotão’ de pilotos em ação no Mundial. Para acelerar a formação e atrair talento, em 2023, substituição da W Series organizada entre 2019 e 2022, pela F1 Academy, campeonato liderado por Susie Wolff, escocesa de 40 anos casada com o diretor da escuderia Mercedes, Toto Wolff, que competiu no campeonato alemão de turismos (DTM) de 2006 a 2012.
Na temporada inaugural da F1 Academy, que termina apenas no fim de semana de 21 e 22 de outubro, no Circuito das Américas, em Austin, nos Estados Unidos, cinco equipas (Campos Racing, ART Grand Prix, Carlin, MP Motorsport e Prema Racing), 15 pilotos e calendário com 21 corridas, três por etapa do campeonato (sete). Cumpridas 15, espanhola Marta Garcia López, 22 anos, da italiana Prema Racing no topo da classificação, com 190 pontos. O monolugar é o Tatuus F4-421 com motor 1.4 Turbo de 174 cv fornecido pela Autotecnica, especialista italiana em motores de competição parceira da Abarth.
A novidade para 2024, muito importante, é o envolvimento direto de todas as escuderias na Fórmula 1 (10), na segunda edição da F1 Academy e a organização do campeonato em fins de semana selecionados do calendário do Mundial, a exemplo do que acontece com Fórmula 2, Fórmula 3 e Porsche Supercup. A mudança acontece depois do controlo da competição passar as mãos da norte-americana Liberty, a promotora da categoria número um do desporto automóvel e pressupõe, nomeadamente, que os monolugares da F1 Academy passem a apresentar a mesma decoração de Red Bull, Mercedes, Ferrari, Mclaren & Cia.!
Entre as possibilidades para ‘abrir as portas’ da Fórmula 1 às mulheres, introdução de um terceiro monolugar das escuderias, com a obrigação de entregá-lo a um piloto do sexo feminino. Esta experiência pode iniciar-se nas categorias de promoção, primeiro na Fórmula 3, depois na Fórmula 2, desde logo para seleção do(s) talento(s). A pandemia de COVID-19 atrasou o desenvolvimento do projeto, mas Stefano Domenicalli, o italiano à frente do promotor norte-americano do Mundial, está determinado a recuperar o tempo perdido!