Miguel Oliveira e o 9.º lugar no GP de Portugal: «Melhor era... impossível»
Miguel Oliveira celebra com o público em Portimão (José Sena Goulão/Lusa)

Miguel Oliveira e o 9.º lugar no GP de Portugal: «Melhor era... impossível»

MOTO GP24.03.202415:58

Piloto português da Aprilia Trackhouse revelou um misto de objetivo cumprido (top-10) e de insatisfação pelo atraso no desenvolvimento da moto

Miguel Oliveira cumpriu o objetivo para a corrida principal do Grande Prémio de Portugal, os dez primeiros classificados, com a 9.ª posição no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.

O português da Aprilia Trackhouse arrancou da 15.ª posição da grelha e chegou a rodar na 8.ª posição, mas cometeu um erro na primeira curva do circuito que o fez perder três posições, recuperando depois até ao 9.º lugar final.

No final da corrida, Miguel Oliveira declarou um misto de objetivo cumprido e de insatisfação pelo atraso no desenvolvimento da moto. «Tive na corrida a moto com o comportamento mais estável de todo o fim de semana. Desde logo, só por isso foi positivo. Sentir evoluções no desempenho da moto, nesta fase, é o mais importante», começou por afirmar o piloto da Aprilia #88.

Sobre o resultado e a possibilidade de ter sido melhor, Oliveira conteve o tom do discurso. «Como disse à entrada para este Grande Prémio, o resultado iria depender do que faríamos nos treinos e na qualificação. E depois destes, havia dois resultados possíveis: 9.º lugar sem erros ou acidentes, ou 10.º com estes. Cheguei ao 8.º lugar, mas cometi um ligeiro erro na primeira curva, em que alarguei a trajetória e perdi três lugares. Portanto, quero dizer que, após a corrida, melhor era impossível ou, pelo menos, muito difícil», assumiu.

«Depois ainda recuperei, e rapidamente, mais duas posições, porque era a 9.ª posição a que seria a mais adequada ao meu ritmo, a que seria a mais plausível», acrescentou.

Depois do seu Grande Prémio, a preocupação do piloto português incide na melhoria da 'performance' da moto. «Temos muito por que trabalhar, a equipa na moto. A equipa tem de entender o que está a faltar para a moto atingir o rendimento das Aprilia que estão à nossa frente em termos de desempenho, e dar-me as ferramentas que necessito», afirmou Oliveira.

O piloto luso referiu-se, ainda, ao apoio dos adeptos portugueses. «Não tenho palavras para descrever o apoio do público, dos fãs. Tenho muito anos de MotoGP e só vi um apoio tão forte e carinhoso assim, a Valentino Rossi. Estou muito agradecido aos adeptos portuguses por este fim de semana!»