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Sporting resiste à pressão e impede a conquista do 'hexa' pelo Benfica (foto SL Benfica)
Sporting vence na Luz e mantém-se na luta pelo título
Leões venceram por 3-1 no jogo que poderia ter valido a conquista do 'hexa' às águias. Próximo jogo será em Alvalade
O Sporting venceu o Benfica na Luz, por 3-1, e reduz para 1-2 a desvantagem na final da Liga de voleibol. Os leões impuseram-se pelos parciais de 24-26, 22-25, 25-23 e 23-25.
O Sporting resistiu à pressão de ter de vencer para impedir, ontem, que perdesse a luta pelo título nacional, enquanto o Benfica, em contraponto, terá acusado demasiado a oportunidade que teve para ganhar, logo ao terceiro jogo, essa batalha e conquistar o extraordinário sexto campeonato consecutivo, o hexa.
O triunfo dos leões foi claro e indiscutível. Lideraram a maior parte dos sets e foram a melhor equipa na noite no pavilhão da Luz, quase nunca vacilando perante o favoritismo e o inequívoco ascendente que a vantagem por 2-0 na série do play-off conferia à formação da casa.
Os encarnados, ao invés, cometeram mais erros do que lhes é comum, tanto no serviço, como no bloco, em que não tiveram a eficácia e a solidez habituais. Foi esse desacerto que esteve na origem na perda importantíssima dos primeiros dois sets, colocando-os desde logo em clara desvantagem perante um oponente que se galvanizava e contava com um jogador em enorme evidência, Edson Valência, autor de 25 pontos, de longe o melhor artilheiro do dérbi.
No lado aposto da quadra, apenas Felipe Banderó e Lucas França, em lampejos, se equiparavam, na eficiência, ao venezuelano do Sporting, mas o primeiro não esteve imune a erros no serviço (de resto, tal como Valência, porque fazem-nos com elevado risco) e o segundo baixou de produção na fase final do jogo, acusando alguns condicionalismos físicos, talvez devido a fadiga.
O primeiro e o segundo sets foram diferentes com desfechos similares, em ambos venceu o Sporting. No inicial, que começou com desacerto mútuo, refletido em falhas no serviço que proporcionaram pontos a cada equipa em jogadas consecutivas e assim constante equilíbrio até mesmo depois de os servidores terem melhorado. Aos 14-11 para os benfiquistas, a primeira vantagem superior a um ponto no jogo, o treinador dos leões parou o jogo para reunir as tropas e a resultado apareceu em momento decisivo, quando a partida estava empatada a 20, arrancando para uma vitória após o segundo set point, por 24-26.
O segundo set foi inteiro dos leões, que comandaram as operações e o marcador praticamente desde o arranque. A jogadas de fino recorte técnico do Sporting, o Benfica contrapunha com... erros, alguns crassos, o manteve o pentacampeão fora da discussão até à derrota final (22-25).
A reação benfiquista veio, enfim, no terceiro set, o único em que controlou os momentos do jogo, gizou as jogadas com o talento e a experiência que a formação possui, refletindo-os no resultado (25-23). Ainda que os leões nunca tivessem baixado os braços, baixaram de rendimento (quiçá um período de relaxamento e de recuperação após a intensidade do esforço dos sets iniciais), o suficiente para permitisse ao rival impor as suas mais-valias.
O quarto set acrescia de interesse: seria capaz o Benfica de empatar e adiar para o quinto a possibilidade de fazer a festa do hexa perante os seus adeptos ou o Sporting retomada o nível exibicional e de concentração que lhe tinha valido para se adiantar por 2-0? Aconteceu a segunda possibilidade, um pouco à imagem do segundo set. Os verde e brancos prevaleceram em quase toda a duração da partida e selaram uma justa vitória que os anima na luta pelo título, agora com hipótese de empatar a final frente ao seu público.
O quarto jogo será no Pavilhão João Rocha, no próximo sábado, às 16h00.
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