Rui Silva: «Portugal tem de assumir o favoritismo e a responsabilidade»

Rui Silva: «Portugal tem de assumir o favoritismo e a responsabilidade»

ANDEBOL07.05.202420:01

Capitão da Seleção não quer ter supresas no 'play-off' de qualificação para o Mundial de 2025 e deseja garantir já uma boa vantagem quinta-feira, na primeira mão contra a Bósnia‐Herzegovina

O andebolista Rui Silva afirmou, esta terça-feira, que Portugal ambiciona alcançar uma «boa vantagem» sobre a Bósnia‐Herzegovina logo na primeira mão do play‐off, quinta-feira, de acesso ao Mundial-2025 de andebol, a disputar-se na Croácia, Dinamarca e Noruega (14 janeiro-2 de fevereiro, com 32 seleções.

Capitão da Seleção, com 137 internacionalizações e 243 golos, o central do FC Porto frisou que os atletas ao dispor do selecionador Paulo Jorge Pereira querem dar «um passo muito importante» rumo ao terceiro apuramento seguido para campeonatos do mundo, no embate em Guimarães, cidade de onde é natural e à qual é «bastante especial» regressar.

«Se fizermos o que temos de fazer, se fizermos um bom jogo em casa, se formos com uma boa vantagem, melhor. Se conseguirmos ganhar por cinco, seis, sete, oito golos, melhor. Se ganharmos por um, vamos ficar um pouco desiludidos, porque queríamos mais, mas vamos a qualquer lado para ganhar», frisou o jogador, de 31 anos.

Fotografia Miguel Nunes/A BOLA

Rui Silva defendeu que Portugal tem de «assumir o favoritismo e a responsabilidade» que deriva de duas participações consecutivas em Mundiais, três em Europeus e de uma presença no torneio olímpico Tóquio-2020, procurando evitar «cair em surpresas» perante um adversário que foi 24.º e último classificado no Euro-2024.

«Esperamos uma Bósnia‐Herzegovina forte, com um Europeu um bocado aquém daquilo que, se calhar, perspetivava. Acreditamos que querem causar a sua surpresa, mas o mais importante é estarmos focados no que podemos fazer e não nos deixarmos cair em surpresas», vincou.

«Se não nos conseguirmos apurar para o Mundial é um autêntico fracasso»

7 maio 2024, 18:35

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Paulo Jorge Pereira assume o favoritismo de Portugal para os dois jogos de qualificação para o Mundial-2025 contra a Bósnia–Herzegovina e não se mostrou preocupado com com as ausências dos irmãos Martim e Francisco Costa, assim como do pivô Alexis Borges, considerando que isso até pode dar mais espaço no ataque aos laterais Salvador Salvador ou Alexandre Cavalcanti e ainda permitir a estreia de João Gomes.

O internacional luso pediu ainda a comparência do público ao Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense (19.30h), numa cidade em que a Seleção se habituou a «grandes resultados», nomeadamente o triunfo sobre a França (33–27), em 2019, na fase de apuramento para o Euro-2020, antes de se deslocar à Bósnia‐Herzegovina para «tentar fazer exatamente o mesmo» que quer fazer na primeira mão, ou seja ganhar. A segunda mão será domingo (16h de Portugal), na cidade de Tuzla.